Quando os homossexuais começaram a receber permissão do governo para se casarem, afirmavam que era o suficiente. Muitos dos líderes desse movimento nos EUA diziam que a cerimônia religiosa não era importante. Pouco a pouco algumas denominações foram cedendo e começaram a realizar casamentos gays. Agora, a batalha judicial alcançou outro nível nos Estados Unidos. Nas últimas semanas, começou a ser escrito um novo e triste capítulo. Em Houston, Texas, cinco pastores foram intimados pela prefeitura a entregarem seus sermões para uma avaliação, após denúncias de que os pastores estavam pregando “homofobia”.
A prefeita da cidade é homossexual e disse que eles precisam seguir a leis que proíbem a discriminação. Na pequena Coeur d’Alene, Estado de Idaho, Donald e Evelyn Knapp, um casal de pastores estão sendo processados por se recusar a realizar cerimônias de casamento entre pessoas do mesmo sexo. Se condenados, eles podem pegar seis meses de prisão e pagar multas de até US$ 1.000. A justificativa das autoridades locais é a violação das leis de “não discriminação”. O caso chegou a um Tribunal Federal e pode ser um marco na batalha entre ativistas pró-LGBT e organizações cristãs que defendem a família tradicional.
Uma delas é a Aliança pela Defesa da Liberdade, cujos advogados estão defendendo os pastores nos dois Estados. O advogado Jeremy Tedesco, que atua no caso do Idaho afirmou que “o governo não deve forçar ministros a agir contra a sua fé, fazendo ameaças de prisão e aplicando multas”. Tony Perkins, presidente da Family Research Council, que tem dado apoio no caso, afirmou que “está aberta a temporada de caça aos cristãos que se recusam a ceder à redefinição de casamento imposta pelo governo”. No início do ano, uma confeitaria pertencente a um evangélico foi processada após se recusar a fazer um bolo para um casamento gay no Estado do Colorado.
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