Durante décadas a Albânia viveu sob regime comunista. Em 1967, o ditador Enver Hoxha declarou-a oficialmente “a primeira nação ateísta do mundo”. A justificativa é que as religiões seriam influências estrangeiras para a cultura albanesa, sendo totalmente proibidas. Fechados para o restante do mundo, durante o governo de Enver, foram criados 19 campos de concentração ao estilo nazista. Estima-se que 700.000 pessoas que se opunham aos comunistas foram assassinadas ou mandadas para esses campos.
Chegaram a remover a palavra “Deus” do dicionário de albanês. O regime destruiu ou desapropriou todos os templos religiosos e tirou totalmente do povo albanês a liberdade de expressão. Isso continuou até 1991, quando o comunismo ali chegou ao fim. Com a retomada da democracia, o país voltou a ter liberdade de culto. Atualmente, cerca de 70% da população se declara muçulmana, 10% de católicos, 7% de ortodoxos. Os evangélicos se enquadram como “outras religiões” e são menos de 1%. Contudo, há muitos ministérios que comemoram o que chamam de “avivamento”.
É bom lembrar que somente em março de 2011 pela primeira vez na história do país a Igreja Evangélica Albanesa foi reconhecida pelo governo e alcançou o mesmo patamar das outras. Os ministérios que mais tem crescido no país são as rádios cristãs que também só conseguiram permissão estatal para operar recentemente. O ministério da Rádio Mundial Tide [Maré, em inglês] tem se expandido na Albânia e levado o evangelho de Jesus Cristo através de programas de rádio produzidos na língua local.
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