quinta-feira, 13 de agosto de 2015

A Maior Bem-Aventurança ...

“ Pois, que diz a Escritura? Creu Abraão em Deus, e isso lhe foi imputado como justiça. Ora, àquele que faz qualquer obra não lhe é imputado o galardão segundo a graça, mas segundo a dívida. Mas, àquele que não trabalha, mas crê naquele que justifica o ímpio, a sua fé lhe é imputada como justiça. Assim também Davi declara bem-aventurado o homem a quem Deus imputa a justiça sem as obras, dizendo: Bem-aventurados aqueles cujas maldades são perdoadas, E cujos pecados são cobertos. Bem-aventurado o homem a quem o Senhor não imputa o pecado.” (Romanos 4.3-8)
Se dependêssemos de nossa justiça própria para sermos reconciliados com Deus e habitar com Ele para sempre, todos estaríamos perdidos inapelavelmente. Isto se dá em decorrência de todos sermos pecadores e a justiça perfeita de Deus sujeitar à condenação eterna por um único pecado cometido ao longo de todo o curso da vida. E sabemos que não há ausência de pecado mesmo no maior dos santos que viveram, que vivem ou que ainda viverão na Terra. Por isso Deus salva, justifica, simplesmente por graça e mediante a fé, porque nunca houve diante dele uma única pessoa perfeitamente justa. E sabemos que para que esta justiça divina nos fosse imputada, atribuída, para a nossa justificação, a nossa dívida de pecados deveria, antes, ser liquidada.
Sendo pecadores jamais poderíamos fazê-lo, nem mesmo um anjo do céu, porque o liquidante deveria ser alguém digno e mais elevado do que os céus para quitar, pela riqueza infinita de seus méritos e graça, as dívidas de todos quantos se achegassem a Ele em busca de remissão. Isto foi feito por Jesus quando morreu no nosso lugar na cruz, porque foi nEle, que não tinha qualquer pecado, que Deus castigou a nossa culpa, de modo que pôde se apresentar como sendo o nosso Grande Substituto, para que pudéssemos ser achados inculpáveis diante de Deus, apesar de sermos pecadores. Então se diz na Escritura desde os dias do Velho Testamento, pelo Espírito Santo, através da boca do rei Davi (Sl 32.1,2), que bem-aventurado é todo aquele que é justificado pela fé, porque todas as suas maldades e os seus pecados são perdoados e cobertos pela graça e misericórdia de Deus, que determinou lançá-los todos no mar do esquecimento, sem qualquer intenção de lhes imputar dali por diante qualquer acusação ou condenação em juízo por causa do pecado, com vistas a um castigo eterno.
Cristo pagou a nossa conta, como Fiel Fiador e Salvador, satisfazendo inteiramente à exigência da justiça e santidade de Deus.

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