quarta-feira, 11 de novembro de 2015

ONU inicia uso de chips para identificar pessoas; Brasil apoia iniciativa e tem projeto semelhante.

A crise imigratória de refugiados que desembarcam todos os dias na Europa abriu uma janela de oportunidade para a Organização das Nações Unidas (ONU) pôr em teste uma ideia há muito tempo estudada: a criação de uma identificação biométrica dos cidadãos. A Plataforma Única de Serviços de Identidade (UISP, na sigla em inglês) integra um conjunto de metas da ONU chamado “Objetivos Globais”, assinado por todos os países membros da entidade, e prevê que cada nação implante cartões de identificação biométricos de todas as pessoas do planeta, incluindo crianças, até 2030. A base de dados que concentraria essas informações já foi construída em Genebra, na Suíça.
“O Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) está avançando com os seus planos para usar a tecnologia biométrica para identificar e rastrear os refugiados, e selecionou um fornecedor para o projeto. Accenture, um fornecedor internacional de serviços de tecnologia, ganhou no concurso e irá supervisionar a implementação da tecnologia em um contrato de três anos”, diz texto no site da ONU. No período do contrato, a empresa testará as soluções para a identificação biométrica dos refugiados, e posteriormente recomendará parâmetros para serem adotados em todo o planeta.

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