sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

Encorajando as pessoas que sofrem....

Por que o crente sofre? Pedro responde que o crente sofre para que a sua fé seja provada e o seu caráter aperfeiçoado. Ele usa o termo “provações”, em lugar de “tribulações” ou “perseguições”, pois trata dos problemas gerais que enfrentamos: “Nisso exultais, embora, no presente, por breve tempo, se necessário, sejais contristados por várias provações, para que, uma vez confirmado o valor da vossa fé, muito mais preciosa do que o ouro perecível, mesmo apurado por fogo, redunde em louvor, glória e honra na revelação de Jesus Cristo, a quem, não havendo visto, amais; no qual, não vendo agora, mas crendo, exultais com alegria indizível e cheia de glória, obtendo o fim da vossa fé: a salvação da vossa alma” (1 Pedro 1.6-9). Cinco lições importantes:
• Primeira, as provações são variadas. A expressão várias provações significa “todo tipo de provações”. Provações com pessoas, com acontecimentos imprevistos, com doenças e com tentações espirituais. Várias são as lutas. Há um provérbio chinês que diz: “O diamante não pode ser polido sem fricção, nem o homem pode se aperfeiçoar sem o sofrimento”. • Segunda, as provações são passageiras. As provações são presentes e passageiras: no presente, por breve tempo. Elas fazem parte da vida cristã. Enquanto estivermos aqui seremos provados (At 14.22). “O cristão está entrando em provação, em meio à provação ou saindo da provação para entrar novamente”.
• Terceira, as provações são necessárias. As provações são necessárias: se necessário. Deus é quem sabe e quem define quais as provações precisamos enfrentar (1Co 10.13). E elas são necessárias para o nosso aperfeiçoamento espiritual (Tg 1.2-4). • Quarta, as provações entristecem. As provações são dolorosas: sejais contristados. Isto significa que as provações causam dor aguda e profunda tristeza (Mt 26.37). Somente a viva esperança pode nos ajudar nos momentos difíceis, como por exemplo, a morte de uma pessoa querida (1Ts 4.13). As provações são dolorosas muitas vezes. • Quinto, as provações são pedagógicas. Uma fé que não pode ser testada não é confiável. Deus usa as provações para moldar o nosso caráter cristão e nos preparar para a glória futura.
Pedro apresenta quatro objetivos de Deus com as provações: (1) Ele usa a provação para testar a autenticidade da nossa fé (v.7). Através do fogo da provação, a nossa fé se revela mais valiosa que o ouro. E esta fé testada e valiosa resulta em louvor e adoração a Deus – At 16.25. (2) Ele usa a provação para aumentar o nosso amor por Jesus (v.8). E o verdadeiro amor é derramado em nosso coração pelo Espírito Santo, principalmente quando estamos em tribulação (Rm 5.5). (3) Ele usa a provação para que confiemos mais em Cristo (v.8) O crente vive pela fé, que se fundamenta no invisível (2Co 5.7; ô 20.29). (4) Ele usa a provação para produzir alegria no nosso coração. A alegria inexprimível e gloriosa de Deus é uma dádiva que recebemos de Deus (Rm 15.13). E a razão desta alegria é que, já nesta vida, obtemos o objetivo da nossa fé: a nossa salvação por intermédio de Jesus Cristo (vv. 8-9). Hoje, pela fé, já estamos salvos e nada nem ninguém poderá roubar a nossa alegria. É possível experimentar hoje a alegria da salvação de Deus.

Não deis brecha ao diabo.....

Na natureza existem alguns bichinhos que aparentemente são inofensivos, no entanto, se dermos qualquer tipo de brechas, esses supostos bichinhos se proliferam tornando-se pragas monstruosas e devastadoras capazes de provocar danos irreparáveis e irreversíveis. Precisamos dedetizar as pragas por questão de sobrevivência, caso contrário, as mesmas exterminarão a nossas vidas. Vejamos:
• Se dermos brecha às traças elas arruinarão nossas vestimentas;
• Se dermos brecha aos gafanhotos eles devastarão o nossos jardins;
• Se dermos brecha aos cupins eles destruirão nossas casas.
O diabo age semelhante a tais bichinhos e por meio de sua sagaz sutileza ele procura espaços em nossas vidas e a partir de pequenas e imperceptíveis brechas encontrada, ele torna-se capaz de nos destruir completamente. Portanto, não podemos desconsiderar o fato de que pequenas brechas podem acarretar em apavorantes problemas. Vejamos:
• Pequenas brechas nas represas provocam horríveis enchentes;
• Pequenas brechas nas encostas provocam terríveis desmoronamentos;
• Pequenas brechas nas embarcações provocam trágicos naufrágios.
NÃO DEIS BRECHA AO DIABO
O que devemos fazer para não darmos brecha ao diabo?
I. Nunca ignore a sua existência:
a. Devemos ser sóbrios e vigilantes. (I Pe 5.8).
b. Não devemos ignorar os seus ardis. (II Co 2.11).
II. Nunca subestime a sua influencia:
a. Ele é capaz de se transformar em anjo de luz (II Co 11.14);
b. Ele é o deus deste século e o dominador deste mundo tenebroso (II Co 4.4; Ef 6.12).
III. Nunca ceda legalidade as suas tentações:
a. Resistir ao Diabo até que ele fuja de nossa presença: (Tg 4.7);
b. Reviste-se sempre da armadura de Deus: (Ef 6.10,11).
Conclusão:
Infelizmente o diabo vem arruinando algumas vidas por conta de tais legalidades, ou seja, brechas abertas que precisam urgentemente ser reparadas, antes que sejam tarde demais, por essa mesma razão devemos nos posicionar como verdadeiros reparadores de brechas. “…E será chamado reparador de brechas…”. (Is. 58.12).

As lições do Getsêmani.

Jesus venceu o diabo no deserto, venceu o mundo na cruz, mas no Getsêmani Ele travou sua maior batalha, a intensa luta contra a sua própria carne. No Getsêmani Jesus orou prostrado com o rosto em terra, com a alma agonizando até a morte e o corpo transpirando sangue. “HEMATIDROSE”. Getsêmani é um jardim localizado no monte das Oliveiras no vale de cédrom. O nome Getsêmani significa: “lugar de azeite” ou “prensa de azeite” – Nesse local as azeitonas eram prensadas, amassadas e quanto mais esmagas melhor e mais valiosa se tornava a produção do puro azeite de oliva. Jesus escolheu esse jardim para se prepara para o calvário e nesse local Cristo foi prensado, amassado, espremido e derramou pela primeira vez seu sangue precioso por meio de lagrimas e suor.
É interessante notar que estudiosos comentam que no Getsêmani se espremiam as azeitonas para se extrair cinco tipos diferentes de azeite (Óleo), a depender do nível e processo utilizado no prensado: Desses cinco tipos de azeite vamos extrair as lições espirituais fazendo um paralelo entre o sofrimento da azeitona para se torna azeite e o sofrimento de Jesus se preparando para morrer em nosso lugar. 
1 – PRIMEIRO PROCESSO: O AZEITE TORNA-SE EM PRODUTO ALIMENTAR:
Esse tipo de óleo é considerado como um alimento nutritivo: saboroso e saudável. Previne e combate doenças
Jesus é o alimento de nossa alma. Antes de subir ao Getsêmani Jesus celebra a ceia com seus discípulos se apresenta como o pão e o vinho. (Lc 22. 19 -20).
2 – SEGUNDO PROCESSO: O AZEITE TORNA-SE COMBUSTÍVEL PARA ILUMINAÇÃO:
Esse tipo de óleo é considerado como combustível para a iluminação em lamparinas na antiguidade..
Jesus é a luz do mundo. (Jo 8.12).
3 – TERCEIRO PROCESSO: O AZEITE TORNA-SE EM UNGUENTO:
Esse tipo de óleo é considerado como remédio para cicatrização dos ferimentos, combate bactérias, expele insetos.
Jesus é a nossa cura. Pelas suas feridas fomos sarados (Is 53.4-5).
4 – QUARTO PROCESSO: O AZEITE TORNA-SE EM ÓLEO DA UNÇÃO:
Esse tipo de óleo é considerado como revestimento do Espírito sobre nossa vida.
Jesus é o ungido de Deus para fazer o bem: (Is 61. 1-3).
5- QUINTO PROCESSO: O AZEITE TORNA-SE EM BORRA DE SABÃO:
Esse tipo de óleo é considerado como um sabão utilizado para limpeza e remoção das sujeiras.
O sangue de Jesus nos limpa e purifica de todo o pecado. (I Jo 1.7/ Ap 7.13,14)
Conclusão: Jesus venceu no Getsêmani. Cristo não desistiu e tornou o lugar de assombração e pesadelo, em um lugar de: I. Getsêmani é lugar de decisão: Jesus decidiu vencer através da oração em comunhão com o pai. Orou três vezes. (Mt 26.44). II. Getsêmani é lugar de submissão: Jesus abdicou de seus momentâneos desejo e se entregou totalmente a vontade do pai.(Lc 22.42) III. Getsêmani é lugar de conforto: No jardim Jesus foi traído e abandonado pelos seus próprios discípulos que enfraqueceram na fé, mas nesse mesmo lugar Ele foi consolado e confortado por um anjo enviado pelo Deus que não desampara os seus. (Lc 22.43).

Aspectos do sermão de Pedro no Pentecostes.

Começamos por fazer uma analise sobre o sermão que o apostolo Pedro pregou no dia de Pentecostes, em Atos 2. No texto passado, paramos nossa análise no versículo de número 36. Portanto, retomaremos a partir do versículo 37, e seguiremos até o de número 47. O aspecto de número dez, que pode ser visto no versículo 37, é muito intrigante, pois mostra que aqueles que ouviam a Pedro, haviam sido, durante sua prédica, apontados como sendo os responsáveis pela morte de Jesus (At 2.36). Ao invés de eles se revoltarem contra o pregador, sentiu compungir (ato de tornar-se, pesaroso, arrependido) seus corações. Efeito assim só se consegue quando se prega a verdade sobre os pecados cometidos pelos pecadores sob a tutela do Espírito Santo. Pois é Ele quem nos dá o poder de que necessitamos para tal (At 1.8). Sem o Espírito Santo, o pregador atinge apenas o intelecto das pessoas, mas com Ele, é possível se alcançar o coração.
O décimo primeiro aspecto que podemos destacar no sermão de Pedro, nos versículos 38 e 39, diz respeito ao arrependimento e sua fundamental importância para se receber Jesus como o Cristo Salvador. Em resposta ao questionamento daqueles que estavam com o coração compungido, sobre como fazer para receber a Jesus, Pedro lhe diz que é preciso se arrepender, ser batizado para perdão de pecados.
O décimo segundo aspecto que destacamos está no versículo 40, quando Pedro disse que é necessário se salvar da perversidade da geração (perdida) na qual seus ouvintes (e todos nós) estavam inseridos (Rm 12.2). Neste versículo (40) Pedro encerra seu sermão, mas sua prédica se estende para além do dia de Pentecostes gerando bons resultados – sem contar a multidão de quase 3 mil almas que se converteram – nos dias futuros, como está registrado nos versículos de 42 a 47.
Os resultados posteriores foram:
Perseverança na doutrina dos apóstolos (que é a necessidade de reconhecer que cristo morreu para livrar o pecador da prisão do pecado, se arrepender, abraçarmos Jesus e seus ensinamentos, ser batizado e viver em novidade de vida, abandonado as práticas da geração pecaminosa)(V 42).
Viver em comunhão, tanto no que se refere ao nosso comportamento quanto às coisas naturais (partir do pão) quanto nas espirituais (e nas orações) (v 42).
Viver temendo a Deus e ter experiências com Ele através do exercício dos dons espirituais advindos do Espírito Santo (v 43).
Exercício da benevolência (v 44 a 46).
Viver a pratica da Palavra e ver o congregamento de novos salvos (v 47).
Espero que possamos ter extraído boas lições do sermão de Pedro para que, como a Igreja Primitiva, possamos ser e vivermos diferente na sociedade – não deixando de sermos cidadãos, é claro, mas, sobretudo, mostrando, com nosso modo de viver, que também somos embaixadores do Reino de Deus na terra, e que esse Reino merece atenção, pois é distinto e bem superior a qualquer filosofia de vida que já foi proposta ao longo da historia humana.

quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

Leprosos ingratos.....

E aconteceu que, indo ele a Jerusalém, passou pelo meio de Samaria e da Galiléia;
E, entrando numa certa aldeia, saíram-lhe ao encontro dez homens leprosos, os quais pararam de longe; E levantaram a voz, dizendo: Jesus, Mestre, tem misericórdia de nós. E ele, vendo-os, disse-lhes: Ide, e mostrai-vos aos sacerdotes. E aconteceu que, indo eles, ficaram limpos. E um deles, vendo que estava são, voltou glorificando a Deus em alta voz; E caiu aos seus pés, com o rosto em terra, dando-lhe graças; e este era samaritano. E, respondendo Jesus, disse: Não foram dez os limpos? E onde estão os nove? Não houve quem voltasse para dar glória a Deus senão este estrangeiro?
E disse-lhe: Levanta-te, e vai; a tua fé te salvou.
Acredito que este milagre seja um dos mais conhecidos do Novo Testamento. Jesus vinha de sua região, a Galileia e resolve passar em um vilarejo, cujo nome não é citado, na província de Samaria. Não era nada recomendável a judeus, ainda que em grupos, passassem por esta região, tendo-se em vista a grande inimizade secular que existia entre eles. Toda esta animosidade teve início quando, aproximadamente em 721-705 aC. Samaria fora invadida pelos Assírios e uma grande parcela do povo judeu ali residente na época foi levado cativo para a Babilônia (atual Irã e Iraque). Cerca de 27.000 hebreus foram deportados: (2RS 17:6) “…No ano nono de Oséias, o rei da Assíria tomou a Samaria, e levou Israel cativo para a Assíria; e fê-los habitar em Hala e em Habor junto ao rio de Gozã, e nas cidades dos medos…” . Foram deixados para trás os de origem pobre e sem influência. Logo em seguida o rei da Assíria envia povos babilônicos de cinco províncias para que ocupassem as terra de Samaria. O que houve a seguir foi uma miscigenação étnica entre hebreus e babilônicos e um sincretismo (mistura) religioso de Lei com idolatria de Babel. Como registrado em II Reis 17.29-33:
“…Porém cada nação fez os seus deuses, e os puseram nas casas dos altos que os samaritanos fizeram, cada nação nas cidades, em que habitava. E os de babilônia fizeram Sucote-Benote; e os de Cuta fizeram Nergal; e os de Hamate fizera. Asima. E os aveus fizeram Nibaz e Tartaque; e os sefarvitas queimavam seus filhos no fogo a Adrameleque, e a Anameleque, deuses de Sefarvaim. Também temiam ao Senhor; e dos mais baixos do povo fizeram sacerdotes dos lugares altos, os quais lhes faziam o ministério nas casas dos lugares altos. Assim temiam ao Senhor, mas também serviam a seus deuses, segundo o costume das nações dentre as quais tinham sido transportados…”
Os descendentes, então, deste habitantes de Samaria, não eram mais judeus puros, e isto foi a causa da inimizade entre eles até os dias do ministério de Jesus. Os samaritanos eram, então considerados “malditos” pelos hebreus. O Mestre poderia ter escolhido um outro caminho, pelo litoral, por exemplo, ou mesmo passando na região transjordânica, a leste do rio Jordão, para evitar Samaria, entretanto Ele precisava passar por lá. Às vezes nós precisamos passar por “Samaria”.
Não sabemos quem informou um grupo de leprosos que, condenados pela religião e afastados de todo convívio social, e vivendo do lado de fora do vilarejo, que Jesus passaria por ali. A lepra era uma doença terrível, pois surgia com pequenas manchas esbranquiçadas sobre a pele tornando-a insensível, e, sem que tivessem como contê-la, se alastrava por todo o corpo. Amolecia as unhas, enrugava a gengiva causando a queda de todos os dentes. Depois as partes periféricas do corpo iam se inflamando e dissolvendo a carne. Em seguida as orelhas caiam, pelos, dedos, mãos, pés e por fim a morte. (Hoje esta doença pode ser praticamente curada.) Deveriam, pela lei se afastar no mínimo cem metros das pessoas sãs e ao vê-las deveriam gritar “Imundo! Imundo!”. Jesus os manda ir se apresentarem ao sacerdote. O sacerdote, pela lei, era o homem que tinha a responsabilidade de diagnosticar se uma pessoa estava leprosa ou não; e também se estava curada da enfermidade ou não, segundo está registrado nos livros de Levíticos capítulos 13 e 14.
Só que, enquanto cumpriam a ordem do Senhor, a caminho do sacerdote, perceberam que haviam sido curados. Ora, amado irmão que lê estas poucas linhas, não temos a menor ideia de qual era o grau de gravidade da lepra destes homens, mas eu quero crer que, se algum deles já havia perdido um pé, ou uma mão, ou uma orelha, dentes, língua, a caminho da casa do sacerdote, miraculosamente, eu creio, que pés foram restabelecidos, vigor foi restaurado, olhos voltaram a enxergar, peles ulcerosas, purulentas e mal cheirosas foram curadas, mãos foram refeitas, etc. Entretanto, em meio ao frenesi de alegria e comemoração que deve ter acontecido entre os dez, um resolve voltar para agradecer. Os outros nove continuam sua jornada até aquele que os havia diagnosticado imundos. E o mais interessante é que, o que se sensibilizou a regressar e agradecer a Jesus era samaritano, um “maldito” samaritano, segundo os conceitos judaicos da época. Ele encontra o Cristo, se lança a seus pés, o reverencia como o Messias, o adora. O vejo agarrado aos pés do Senhor, beijando-o e agradecendo-o em lágrimas de amor. Jesus fica maravilhado com a gratidão do homem e faz uma pergunta: “- Não foram dez os limpos? E onde estão os nove?”
Havia um motivo para Jesus os enviar ao sacerdote, pois muito mais importante do que serem curados fisicamente eles também precisavam ser restabelecidos socialmente, e só o sacerdote, um homem separado por Deus poderia lhes restituir isto. Sabe, o Espírito Santo de Deus me faz entender que muitos dos problemas de “Lepra” espiritual na igreja são resolvidos pelo sacerdote. Pessoas que entraram em litigio com Pastores e Líderes que precisam se consertar, precisam entrar pelo caminho do perdão e serem libertos de suas mazelas. Pecados não confessados, adultérios no ministério, fornicação, falcatruas, fofocas, calúnias, murmurações, etc. É a “Lepra” que deteriora o Corpo de Cristo.
Mas o samaritano entendia que, pela lei, de acordo com Levíticos capítulos 13 e 14, eles deveriam passar por um cerimonial de dezesseis dias para, só então, voltarem às suas vidas normais. Ele parou, pensou e decidiu que, muito mais importante do que cumprir todo o cerimonial religiosos que era apenas uma sombra, uma rotina, uma representação que apontava para Jesus, era melhor ir direto Àquele que poderia realiza-lo. Os outros nove voltaram para a religião e se perderam por lá com seus rituais e ordenanças que não salvavam ninguém. Nunca mais soubemos deles. Se esta estatística estiver certa de cada dez crentes que tem um encontro com Jesus somente um volta para agradecer. Os outros nove são aqueles que tiveram uma experiência com o Salvador de “longe”, nunca voltaram para abraça-lo, deitar sua cabeça em Seu peito ou mesmo beijar Seus pés. São crentes que jamais terão um testemunho novo para contar, em tempo algum foram íntimos do Mestre, sempre viverão daquilo que viram de muito “longe”, ou da experiência de outros.
Jesus encerra dizendo: Não houve quem voltasse para dar glória a Deus senão este estrangeiro? É, nesta vida somos surpreendidos quando o Pai usa as “coisas loucas deste mundo para confundir as sábias, bem como as coisas que não são para confundir as que são”. Não sabemos o nome da aldeia onde moravam os ex-leprosos, isto porque o Pai não se lembra de nossos pecados do passado. Não importa quem fomos ou o que fizemos, em Jesus está tudo perdoado. Porém o “maldito” samaritano foi o único dos dez que não somente teve seu corpo curado, como sua alma salva, pois foi aquele ouviu dos lábios do amado Salvador: “Levanta-te, e vai; a tua fé te salvou.”Seja curado em nome de Jesus.

Fé com Destino Certo.

Lucas 8.40-44Jesus é o destino certo da nossa fé. A NOSSA FÉ PRECISA TER DESTINO CERTO. Afinal de contas, quantos DESTINOS aquela mulher poderia ter dado à sua fé? PRIMEIRO DESTINO: AQUELA MULHER PODERIA TER COLOCADO SUA CONFIANÇA NAS PESSOAS.
Confiança na força humana.
Naquela multidão havia três personagens: Jesus, os discípulos de Jesus e as demais pessoas. Ao invés de tocar as vestes de Jesus, aquela mulher poderia ter tocado as vestes de qualquer pessoa (isto é, poderia ter depositado a sua confiança em qualquer um dos que ali estavam), mas ela não fez isso, pois, se nem os médicos puderam curá-la, ela sabia que aquelas pessoas não poderiam fazê-lo; além disso, entre aquelas pessoas havia gente má, que podia até mesmo ferí-la mais ainda. Fundamentação: Jeremias 17.5 (“Maldito o homem que confia no homem e faz da carne o seu braço, e aparta o seu coração do Senhor”).
Aplicação: É bom termos pessoas com quem podemos contar, mas somente Jesus pode realmente nos curar e salvar. Não coloque a sua fé em homens e/ou mulheres, por mais maravilhosos que eles sejam; confie exclusivamente em Jesus.
SEGUNDO DESTINO: AQUELA MULHER PODERIA TER COLOCADO SUA CONFIANÇA NOS DISCÍPULOS.
Confiança em líderes reliosos ou em instituições.
Explicação: Ao invés de tocar as vestes de Jesus, aquela mulher poderia ter tocado as vestes dos discípulos (isto é, poderia ter depositado neles a sua confiança), afinal, eles andavam com Jesus (talvez pudessem curá-la), mas ela não fez isso, pois sabia, de alguma forma, que nem os discípulos individualmente nem todos eles juntos podiam curá-la; somente Jesus.
Fundamentação: Atos 14.15 (E os discípulos disseram: “Somos homens como vós”).
Aplicação: É bom termos uma boa igreja e pastores verdadeiros com quem podemos contar, mas somente Jesus pode realmente nos curar e salvar. Não coloque a sua fé em homens famosos, igrejas e instituições; confie exclusivamente em Jesus.
TERCEIRO DESTINO: O DESTINO CERTO: AQUELA MULHER COLOCOU A SUA CONFIANÇA EM JESUS.
Fé exclusiva em Jesus. Ela “mirou” a sua fé e acertou em cheio: Jesus! Confiança exclusiva nele! Fundamentação: Salmo 40.4 (“Bem-aventurado o homem que põe no Senhor a sua confiança”).
CONCLUSÃO:Muitas pessoas deixam de ser abençoadas, pois dão destino errado à sua fé: Ao invés de confiar exclusivamente em Jesus, depositam a sua confiança nos homens, em líderes religiosos ou em igrejas e instituições. É bom podermos contar com pessoas que se importam conosco. É bom, também, podermos contar com uma boa igreja e pastores verdadeiros, mas, para que possamos ser curados por Jesus, temos que confiar exclusivamente n’Ele.

Evangélicos cubanos glorificam a Deus após igreja ser destruída.

A organização pró-direitos humanos Christian Solidarity Worldwide (CSW) está denunciando que as violações à liberdade de religião em Cuba aumentaram dez vezes em 2015, em comparação ao ano anterior. O relatório da CSW indica que ocorreram 2.300 ataques no ano passado, em comparação aos 220 de 2014. E 2016 já começou dando mostras que isso não deve diminuir. Em janeiro já foram dois templos demolidos e pelo menos três líderes cristãos foram presos, explica o diretor-executivo da organização, Mervyn Thomas.
Culto ao ar livre.
O governo de Cuba anunciou que fechará as 2.000 igrejas da Assembleia de Deus, ordenando que encerrem suas atividades ou serão invadidas. Deve ocorrer a demolição de pelo menos uma centena de templos em três províncias. Outras denominações como metodistas e batistas estão sendo ameaçadas de confisco de suas propriedades. O alerta vem da Martinoticias, organização cristã que opera em solo cubano. O motivo é a formação da Coalición Apostólica de Cuba, formado pelas igrejas evangélicas que não querem mais se submeter à Oficina de Asuntos Religiosos del Comité Central de Partido Comunista de Cuba, órgão do governo que “coordena” os templos religiosos, interferindo no que pode (ou não) ser pregado.Uma imagem tem se tornado símbolo dessa nova onda de violência anticristã na ilha comunista. 
Templo demolido.
Em um púlpito colocado do lado de fora do templo destruído em 8 de janeiro, o pastor Bernardo de Quesada lidera uma reunião de oração. Vários paroquianos se abraçam e depois glorificam a Deus pOs membros da igreja Fuego y Dinâmica estavam fazendo seu primeiro culto após a polícia e as autoridades da província de Camagüey fecharam e colocaram abaixo o templo, considerado ilegal pelo regime dos irmãos Castro. Na ocasião, o pastor e sua esposa Dámaris foram presos e levados para a delegacia. Os cerca de 600 membros da igreja permaneceram em oração até que o casal pastoral foi solto e agora retomam as atividades mesmo sem um templo.ela perseguição, lembrando de Mateus 5:10-12.

quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

“É tempo de buscar ao Senhor.” (Oséias 10.12).

Do mês de abril é dito que deriva o seu nome do verbo latino aperio, o qual significa abrir, porque todos os botões e as flores estão abrindo, e estamos chegando às portas do tempo florido. Leitor, se você ainda não é salvo, possa o seu coração, de acordo com o despertar universal da natureza, ser aberto para receber o Senhor. Cada botão de flor desabrochando avisa que é hora de buscar o Senhor; não esteja fora de sintonia com a natureza, mas deixe seu coração desabrochar e florir com santos desejos.
Você me diz que o sangue quente da juventude salta em suas veias? então, eu lhe suplico para que gaste o seu vigor para o Senhor. Foi para minha felicidade indizível ser chamado por Deus na juventude, e eu poderia, de bom grado, louvar ao Senhor todos os dias da minha vida por isso.
A salvação é de valor inestimável, que ela venha quando for, mas oh! uma salvação precoce tem um valor duplo nela. Rapazes e moças, já que vocês podem morrer antes de chegarem ao auge da idade, “É tempo de buscar o Senhor.” E vocês que sentem os primeiros sinais da decadência da velhice, acelerem o seu ritmo. Será que eu observo um pouco de cinza misturado aos seus cabelos? Os anos estão roubando em ritmo acelerado, e a morte está se aproximando em marcha precipitada, então que cada um desperte para colocar a sua casa em ordem.

Há Somente uma Fonte para a Santificação....

“Santifica-os na verdade; a tua palavra é a verdade. Assim como tu me enviaste ao mundo, também eu os enviei ao mundo. E a favor deles eu me santifico a mim mesmo, para que eles também sejam santificados na verdade.” – João 17:17-19. Eis apresentado por nosso Senhor Jesus Cristo, em tão poucas palavras, a única forma de não se errar o alvo da vida: não há santificação verdadeira que não seja operada pela Palavra de Deus.
A santificação requerida, sem a qual ninguém verá o Senhor, é obtida somente por meio da Palavra de Deus – a palavra que nos foi revelada somente na Bíblia, conforme o próprio Senhor Jesus Cristo o confirma em diversas passagens dos Evangelhos. Assim, se alguém não mantém um contato permanente com a Bíblia, com o fim de viver em conformidade com os seus preceitos, certamente não poderá ser santificado pelo poder do Espírito Santo. Jesus define a Palavra de Deus como sendo a única verdade que nos salva e santifica.
Portanto, buscar a salvação e a santificação em outras fontes será um terrível engano, porque isto nos manterá afastados de Deus e impedidos de cumprir a missão que ele nos tem designado de ser proclamadores da salvação ao mundo. Assim, mesmo aqueles que professam amar a Cristo e que no entanto não guardam a Sua Palavra, estão vivendo em engano quanto a estarem lhe servindo de fato.

Que Haja Paz!!!

E o Deus de paz esmagará em breve Satanás debaixo dos vossos pés. A graça de nosso Senhor Jesus Cristo seja convosco. Amém. –Romanos 16:2. O mundo inteiro fala de paz, não existe um ser humano na face da terra que não deseje ter paz, por mais que alguém tenha um instinto ruim, em algum momento da vida deste, ele deseja a paz. Mas o que é paz? Talvez, muitas pessoas tenham definições diferentes, mais o que eu posso relatar do significado da palavra paz é que ela seja a ausência de quaisquer tipos de perturbação, ou seja, um estado de calma e tranquilidade.
Em se tratando de individualidade, paz é um estado de espirito, então, compreende-se, que paz é algo que flui de dentro para fora, por isso, conclui-se, ser este, o alvo de todos. Porém, muitos vivem em perpetua aflições e nunca a experimentaram, justamente porque o seu espirito está perturbado, e si, o espirito está perturbado, logo, a vida desta pessoa está um caos, pois, se é o espirito que dá vida ao corpo, e, estando este desorientado, consequentemente esta pessoa não conhece o caminho da paz, E não conheceram o caminho da paz. Romanos 3:17, quando Jesus disse: Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim. João 14:6, então, o caminho para se ter a paz é Jesus.
Neste mundo, por maiores e melhores intenções que se tenham, não haverá paz completa, haverá sim, momentos pacifico, porque, se a bíblia diz, que há m Deus de paz, e que, o mundo jaz no maligno, Sabemos que somos de Deus, e que todo o mundo está no maligno. 1 João 5:19, se o mundo está no maligno, e o caráter do maligno é mau, e em tudo que é mau há aflições, então, onde há aflição não há paz. Ainda que haja pessoas bem intencionadas, elas, por maiores prodígios que façam, podem apenas proporcionar instantes calmos, será paliativos, porém as lutas não acabarão, se uma der aparência de melhora, logo aparecera outra mais forte. Paz completa só haverá na eternidade, para aqueles que estiverem em Cristo Jesus. E esta é a promessa que ele nos fez: a vida eterna. 1 João 2:25. Daí você pode me perguntar; então o que vamos fazer neste mundo? É ai que está o segredo, só se pode ter paz se estiver com Jesus, porque Ele mesmo nos disse, Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; não vo-la dou como o mundo a dá. Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize. João 14:27
Isto é, a paz que se encontra em Cristo é diferente de qualquer outra, porque a paz de Cristo não está em uma situação, em uma emoção, em tratados realizados por homens, ela é oriunda no próprio Deus, é uma das qualidades do seu caráter, logo, se alguém faz de Deus o seu braço forte, este tem paz, melhor dizendo, a paz está instalada na sua alma, porque Deus cuja essência também é paz, é um Ser, que mora dentro do ser humano, então, aquele que procura vivenciar, trazer à tona, a vida de Deus que esta dentro de sí, consequentemente este sente a paz, tudo em sua volta pode está em guerra, pode haver lutas, batalhas, aflições, a sua paz não está na falta ou na presença destas situações, é simplesmente algo que emana do seu interior, esta pessoa, tem certeza que a paz mora dentro dela, e, é exatamente isto que a põe de pé, a confiança no Deus que é Senhor da sua vida.
Eu não estou dizendo que a pessoa que serve a Deus não sofra, não é isso, estou afirmando que, aquele que conhece a Deus, sabe que, E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará os vossos corações e os vossos pensamentos em Cristo Jesus. Filipenses 4:7, obviamente, esta pessoa tem as respostas para tudo guardada dentro de si, logo em meios às adversidades, o seu coração está sossegado, pois este entende que, o seu Deus é maior que qualquer perturbação ao seu redor, Se tão somente, esta certeza está instaladas dentro do seu ser, certamente Graça e paz vos sejam multiplicadas, pelo conhecimento de Deus, e de Jesus nosso Senhor; 2 Pedro 1:2.
Então, se você não está conseguindo ter paz, se a tua vida está uma verdadeira guerra, parece que o mau fez morada, você precisa de Deus, Apega-te, pois, a ele, e tem paz, e assim te sobrevirá o bem. Jó 22:21, Busque a sua presença, deixe que Ele direcione o teu caminhar, peça a orientação Dele para tudo, Se isto fizeres, e Deus to mandar, poderás então subsistir; assim também todo este povo em paz irá ao seu lugar. Êxodo 18:23, no mundo sempre haverá tribulações, mais creia que a paz de Deus virá como chuva serôdia sobre a tua vida. Eu profetizo no nome Santo do Senhor Jesus e debaixo da autoridade que me é concedida pelo Espírito de Deus.
Que haja paz na sua vida!
Que haja paz na sua casa!
Que haja paz na sua família!
Que haja paz na sua parentela!
Que haja paz no seu ministério!
Que haja paz em seus negócios!
Que haja paz entre todos do seu convívio!
Que haja paz para todos que lerem esta mensagem!
Que haja paz de Deus, por dentro, e, por fora de você!

A jornada de um ateu que encontrou a fé: filósofo exalta a “espiritualidade riquíssima” do Evangelho.

O abandono do ateísmo é mais raro do que o abandono à fé. O mundo atual, secularizado, com influências midiáticas desse pensamento em várias frentes, torna o exercício de crença mais difícil. Portanto, em casos de pensadores que abandonam a descrença para reconhecer a existência de Deus, as reações nunca são tímidas. O filósofo brasileiro Luiz Felipe Pondé, 57 anos, é um dos formadores de opinião mais lidos do país, e um dos que mais atraem críticas para si, por causa de suas análises contrárias ao pensamento de esquerda, que atualmente encontra grande audiência na sociedade. Numa entrevista à revista Veja, Pondé contou que deixou de ser ateu por descobrir, na mensagem cristã, uma possibilidade intelectual muito forte para a existência de Deus, e criticou os ativistas ateus por viverem alienados a respeito das experiências possíveis a partir da fé.
“Já fui ateu por muito tempo. Quando digo que acredito em Deus, é porque acho essa uma das hipóteses mais elegantes em relação, por exemplo, à origem do universo. Não é que eu rejeite o acaso ou a violência implícitos no darwinismo – pelo contrário. Mas considero que o conceito de Deus na tradição ocidental é, em termos filosóficos, muito sofisticado. Lembro-me sempre de algo que o escritor inglês Chesterton dizia: não há problema em não acreditar em Deus; o problema é que quem deixa de acreditar em Deus começa a acreditar em qualquer outra bobagem, seja na história, na ciência ou sem si mesmo, que é a coisa mais brega de todas. Só alguém muito alienado pode acreditar em si mesmo”, afirma Pondé.
Ainda sobre a descrença, o filósofo pontua que o contraponto, a fé, permite ver bondade no mundo fadado ao fracasso por conta do pecado: “Comecei a achar o ateísmo aborrecido, do ponto de vista filosófico. A hipótese de Deus bíblico, na qual estamos ligados a um enredo e um drama morais muito maiores do que o átomo, me atraiu. Sou basicamente pessimista, cético, descrente, quase na fronteira da melancolia. Mas tenho sorte sem merecê-la. Percebo uma certa beleza, uma certa misericórdia no mundo, que não consigo deduzir a partir dos seres humanos, tampouco de mim mesmo. Tenho a clara sensação de que às vezes acontecem milagres. Só encontro isso na tradição teológica”, admite.
Essa entrevista de Pondé à Veja, concedida em 2011, tem tido sua repercussão diminuída justamente por atacar bases argumentativas de duas correntes sociais muito presentes na mídia: o ateísmo e a esquerda. Nela, o filósofo aponta que o pensamento de esquerda, que orienta propostas de partidos como o PT e o PSOL, por exemplo, atribuem as mazelas a outros, ignorando a própria contribuição para a realidade injusta.
“O cristianismo, que é uma religião hegemônica no Ocidente, fala do pecador, de sua busca e de seu conflito interior. É uma espiritualidade riquíssima, pouco conhecida por causa do estrago feito pelo secularismo extremado. Ao lado de sua vocação repressora institucional, o cristianismo reconhece que o homem é fraco, é frágil. As redenções políticas não têm isso. Esse é um aspecto do pensamento de esquerda que eu acho brega. Essa visão do homem sem responsabilidade moral. O mal está sempre na classe social, na relação econômica, na opressão do poder. Na visão medieval, é a graça de Deus que redime o mundo. É um conceito complexo e fugidio. Não se sabe se alguém é capaz de ganhar a graça por seus próprios méritos, ou se é Deus na sua perfeição que concede a graça. Em qualquer hipótese, a graça não depende de um movimento positivo de um grupo. Na redenção política, é sempre o coletivo, o grupo, que assume o papel de redentor. O grupo, como a história do século 20 nos mostrou, é sempre opressivo”, comenta Pondé, propondo uma reflexão sobre o discurso político de esquerda, num contraponto com a mensagem do Evangelho.
Em outro trecho, o filósofo aponta que o conceito neotestamentário é superior à ideologia de esquerda por determinar que “ninguém, em nenhuma teologia da tradição cristã – nem da judaica ou islâmica –, pode dizer-se santo”, e que esse parâmetro é coerente com conceitos de outros pensadores igualmente milenares: “Isso na verdade vem desde Aristóteles: ninguém pode enunciar a própria virtude. A virtude de um homem é anunciada pelos outros homens. Na tradição católica – o protestantismo não tem santos –, o santo é sempre alguém que, o tempo todo, reconhece o mal em si mesmo. O clero da esquerda, ao contrário, é movido por um sentimento de pureza. Considera sempre o outro como o porco capitalista, o burguês. Ele próprio não. Ele está salvo, porque recicla lixo, porque vota no PT, ou em algum partido que se acha mais puro ainda, como o PSOL, até porque o PT já está meio melado. Não há contradição interior na moral esquerdista. As pessoas se autointitulam santas e ficam indignadas com o mal do outro”.
A respeito da aclamada “revolução sexual”, em que gêneros são um detalhe e o conceito de que um homossexual é sempre um oprimido, Pondé destaca que a propaganda dos ativistas nivela as pessoas por baixo, definindo sua importância a partir do sexo: “Eu considero a revolução sexual um dos maiores engodos da história recente. Criou uma dimensão de indústria, no sentido da quantidade, das relações sexuais – mas na maioria elas são muito ruins, porque as pessoas são complicadas”, conclui.