segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016
A fé e a cooperação ....
“Ora, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam e a prova das coisas que se não veem” (Hebreus 11:1) A fé é um fator decisivo na relação entre o homem e Deus. Ela é o veículo por meio do qual nos movemos nas regiões celestiais, chamamos à existência o que não existe, criamos a atmosfera para a ação de Deus e materializamos as promessas que Deus nos entregou.
A fé, como condição para a intervenção divina, nos coloca no jogo e impele a cooperar. Há, nesse processo, um ponto onde me torno coparticipante, um colaborador. Há interatividade na fé. Ela é um canal de influência mútua: sua palavra me entusiasma e eu a influencio com minha resposta. Deus acreditou em Gideão, quando lhe disse: “Vai nessa tua força e livra Israel da mão dos midianitas; porventura, não te enviei eu?” (Juízes 6:14). Se não tivesse correspondido a essa fé, não teria livrado os judeus. Ele creu na palavra do Senhor, e agiu com base nela. Por isso, conquistou muitas vitórias.
Abraão recebeu grandes promessas, mas que estavam acompanhadas de enormes desafios. Ele deveria seguir uma jornada de fé, mesmo não tendo certeza para onde estava indo. O patriarca creu no juramento que o Senhor lhe havia feito. Suas atitudes mostraram que a semente que recebeu de Deus germinou, cresceu e produziu muitos frutos. Um dos frutos que colheu foi de ser reputado como “amigo de Deus”, conforme nos ensinam as escrituras: “Ora, Abraão creu em Deus, e isso lhe foi imputado para justiça; e: Foi chamado amigo de Deus” (Tiago 2:23). A ação de Deus depende de tua fé. Por isso, cuide dela, pois determinará o destino de toda a vida. A descrença pode se tornar um bloqueio para a atividade de Deus, e a incredulidade pode interromper o desígnio do coração do Pai. Sem fé é impossível agradar a Deus. Creia e seja vitorioso.
Controle seus desejos ....
“Resisti ao diabo, e ele fugirá de vós”. (Tiago 4:7) Se os desejos nos controlam, nos tornamos escravos, e a vida será uma constante busca por satisfação carnal. As escolhas serão orientadas para o prazer pessoal, e a prioridade será alimentar esses anseios. Alguém controlado por seus impulsos vive como se nada fosse mais importante que supri-los. Esse alguém se torna cego, perde o senso de ridículo, se envolve em situações humilhantes, destrói sua reputação, família, casamento e amizades. Mancha sua história e fere as pessoas que ama sem constrangimento, pois se tornou egoísta e age como um fantoche nas mãos do inimigo. A carne grita: “Eu quero, e quero agora”. E ele simplesmente obedece, sem pesar as consequências, sem calcular o quanto isso vai custar.
Tiago fala muito sobre a necessidade de controle. Ele compara a vida a um barco comandado por um timoneiro. O barco é imenso, mas controlado por um pequeno objeto: o leme. Da mesma forma, o corpo inteiro pode ser governado pela língua, como ele nos ensina: “Se alguém não tropeça no falar, é perfeito varão, capaz de refrear também todo o corpo” (Tiago 3:2). Aqui, aprendemos que o controle começa no que falamos. Agindo assim, seremos capazes de subjugar nossos desejos e adequá-los à vontade de Deus.
Jesus também precisou controlar seus impulsos. Em Mateus 4, o Espírito Santo levou Cristo ao deserto para ser tentado. Ali, nosso Senhor passou por uma prova de fogo, pois foi tentado em todas as áreas. Mas, nas propostas que o inimigo fazia, Jesus iniciava suas respostas sempre com uma frase crucial: “Está escrito”. Através da Palavra de Deus, Jesus resistiu às astutas ciladas de Satanás e refreou seus impulsos. Por isso, lembre-se que os desejos não podem controlá-lo. Você precisa aprender a domá-los. Conheça a Palavra e a pratique, pois, assim, nem o pecado, a morte ou destruição terão poder sobre tua vida.
O pecado e a escravidão ....
Pense no propósito de sua existência. Para que você foi criado? Para amar, obedecer e glorificar o Criador. O pecado perverte e anula esse plano, pois nos torna neutralizados pela vergonha da acusação diante de Deus e dos homens. A iniquidade sufoca e oprime. Rouba a energia, a vitalidade e a vontade de servir. Furta o tempo, a vida e nos coloca debaixo de opressão. Desde que a concupiscência da carne seja satisfeita, o pecador pensa que tudo está valendo. Já não importam quantas pessoas serão prejudicadas por suas escolhas ou quanta dor trará para quem o ama.
Por mais esperto que acredite ser, no fundo, o pecador é uma vítima, um escravo. Muitos talentos maravilhosos são tragados, todos os dias, por essa força destruidora. Quantos adoradores não foram ceifados, como é o caso da cantora americana Katy Perry, filha de pastores. Quantos atletas tiveram seu futuro destruído pelo vício. Mas, há uma saída. Jesus não veio para os saudáveis, mas para os que estão doentes. Como o próprio Cristo nos ensinou: “Não vim chamar justos, e sim pecadores ao arrependimento” (Mateus 9:13).
Libertar-se da escravidão do pecado exige dedicação e compromisso. É necessário um passo de fé e constância na decisão de abandonar o erro. Jesus prometeu: “Permanecei em mim, e eu permanecerei em vós” (João 15:4). Nele, as algemas do pecado são quebradas, e uma nova vida pode ser desenhada. Por isso, não se dobre diante do erro que se alvoroça, todo dia, com fome pelo pecado, mas vença a carne pelo poder da Palavra de Deus.
sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016
As Vacas Gordas e as Magras ...
“E as vacas feias à vista e magras de carne, comiam as sete vacas formosas à vista e gordas.” (Gên 41.4) O sonho do Faraó tem sido muitas vezes a minha experiência acordado. Meus dias de preguiça desastrosamente arruinaram tudo o que eu tinha conseguido em tempos de trabalho zeloso; minhas temporadas de frieza congelaram todo o brilho caloroso dos meus períodos de fervor e entusiasmo, e as minhas crises de mundanismo empurraram-me para trás fazendo-me retroceder no meu progresso na vida divina. Eu preciso tomar cuidado com orações magras, louvores magros, deveres magros, e experiências magras, pois estes comerão a gordura do meu conforto e paz. Se eu negligenciar a oração mesmo por pouco tempo, eu perco toda a espiritualidade que tinha alcançado; se eu não tiver suprimentos frescos do céu, o velho milho no meu celeiro é logo consumido pela fome que devora minha alma.
Quando as lagartas da indiferença, os gafanhotos do mundanismo, e os pulgões da auto-indulgência deixam meu coração completamente desolado, e fazem a minha alma definhar, toda a minha ex-fecundidade e crescimento na graça, me servem de absolutamente nada. Como eu deveria estar ansioso em não ter dias de carnes magras, nem horas mal favorecidas. Se eu tivesse caminhado todos os dias na direção da meta dos meus desejos eu deveria chegar em breve, mas os deslizes me deixam ainda longe do prêmio da minha vocação, e me roubam os avanços que eu tinha tão laboriosamente feito.
A única maneira em que todos os meus dias podem ser como o de “vacas gordas”, é alimentá-los no prado certo, passá-los com o Senhor, em Seu serviço, em Sua companhia, em Seu temor, e em Seu caminho. Por que não deve cada ano ser mais rico do que o anterior, em amor, utilidade, e alegria? – Estou mais perto das montanhas celestiais, eu tenho experimentado mais do meu Senhor, e deveria ser mais parecido com ele.Ó Senhor, mantenha-me longe da maldição da magreza de alma, não me deixe ter que lamentar: “minha magreza, minha magreza, ai de mim!”, Mas que eu possa ser bem alimentado e nutrido em tua casa, para que eu possa louvar o teu nome.
Vivendo por Princípios, Não por Regras....
“E aconteceu que, concluindo Jesus este discurso, a multidão se admirou da sua doutrina; Porquanto os ensinava como tendo autoridade; e não como os escribas” [Mateus 7:28-29]. No livro de Mateus, nos capítulos 5 à 7, vemos o famoso Sermão do Monte onde, em resumo, Jesus trata acerca da forma como a Lei, as ordenanças de Deus, devem ser aplicadas. Jesus não fala sobre legalismo, mas sim de como viver na prática as ordenanças de Deus. Ele não foca as bençãos e maldições consequentes de nossa posição quanto a isso, mas sim a necessidade de viver segundo os princípios das ordenanças, não simplesmente obedecer às regras. Ao final desse discurso vemos, segundo o texto em destaque, que de fato os ensinamentos proferidos neste tão rico sermão são de um teor até então não observado. Jesus mencionou a lei, ordenou a obediência, mas ensinou a obedecê-la com sinceridade. Não pregou o legalismo, mas sim toda a profundidade do Reino de Deus.
Li recentemente mais um artigo discutindo a legalidade do dízimo. E como é de praxe foi seguido de uma calorosa discussão entre os leitores. Eu pessoalmente gosto de uma boa discussão acerca de ideias; ensina-nos novos conceitos, consolida nossas convicções, aprimora nossa argumentação e nos ajuda a aceitar o fato de que existe opiniões distintas das nossas cujos argumentos são tão fortes quanto os nossos, ou até mais. Contudo, o que se vê, na maior parte dos comentários sérios é uma dualidade de ideias diametralmente opostas: de um lado, aqueles que afirmam que o dízimo é uma farsa apoiados em textos sobre a revogação da Lei em Cristo, de outro lado, aqueles que defendem o dízimo como uma obrigação apoiados por textos que sugerem que Cristo apoia (ou pelo menos não proibiu) o dízimo. Como vemos, a discussão ocorre em torno da questão da legalidade, da aceitação – ou não – da Lei.
Se lermos Gálatas 3:24 veremos que a Lei foi dada para cuidar do homem até a vinda de Cristo. Ou seja, a obediência a essas regras serviriam para manter o coração do homem preparado para receber a Cristo. Mas por quê então ela deveria ser revogada? Notamos, pelo Sermão do Monte, que, apesar da Bíblia nos garantir diversas vezes que não o homem não está mais sob o julgo, sob a maldição, da Lei, os princípios nos quais essas regras foram fundamentadas permanecem passíveis de observância, caso contrário, Jesus não teria citado-os.
Lembre-se: a Bíblia é um livro de princípios, não de regras. Um exemplo disso vemos em Mateus 5:21-22: “Ouvistes que foi dito aos antigos: Não matarás; mas qualquer que matar será réu de juízo. Eu, porém, vos digo que qualquer que, sem motivo, se encolerizar contra seu irmão, será réu de juízo; e qualquer que disser a seu irmão: Raca, será réu do sinédrio; e qualquer que lhe disser: Louco, será réu do fogo do inferno”. Um assassinato nunca ocorre senão precedido de cólera; a abstenção da cólera certamente evitará o assassinato. Jesus não simplesmente pediu para seguirmos a regra “não matarás”, mas para vivermos o princípio do amor ao próximo, pois desta forma certamente a regra não será violada.
Por duas vezes (Mateus 9:13 e 12:7) Jesus afirmou: “Misericórdia quero, e não sacrifício”. Com isso ele diz que mais aceitável é o princípio da misericórdia do o sacrifício previsto na Lei. E isso não é algo novo. Veja Oséias 6:6: “Porque eu quero a misericórdia, e não o sacrifício; e o conhecimento de Deus, mais do que os holocaustos”. Já no antigo testamento Deus já desejava que os princípios de sua Lei, de seu Reino, estivesse nos corações dos homens. Por isso ele determinou a Lei, para que os corações estivessem familiarizados com os princípios. Mas infelizmente, como naqueles tempos, ainda muitos têm vivido sobre o julgo do legalismo. Há dois grupos de pessoas sob esse julgo: Aqueles que obedecem a Lei por medo da maldição advinda pela desobediência; Aqueles que obedecem a Lei como uma forma de receber as bênçãos prometidas. O primeiro grupo, se esquece que somos redimidos por Cristo (Romanos 3:24) e portanto não podemos esperar que a justiça venha da Lei, pois estaríamos dizendo que o sacrifício de Cristo foi em vão (Gálatas 2:21). O segundo grupo se esquece que todos somos pecadores (Romanos 3:23;1 João 1:8) e portanto não somos de forma alguma merecedores das bênçãos, mas a recebemos unicamente por conta do amor incondicional de Deus.
Diante de tudo isso, o que fazer? A Bíblia nos orienta que devemos buscar uma profunda transformação de nosso ser (Efésios 4:24; Romanos 12:2, João 4:23-24). Cristo não nos quer condicionados a regras que observamos inconscientemente, mas nos quer transformados, vivendo sobre Seus princípios, não sob regras. E com o nosso ser transformado, não somos “obrigados” a fazer algo, mas sentimos o desejo (ou até a necessidade) de fazê-lo por princípio, por amor. Isso deve ser espontâneo, nunca forçado. Se verdadeiramente buscarmos o Reino de Deus e o que Ele representa, vivermos em comunhão com o Espírito Santo e humildemente aceitarmos Seu direcionamento, certamente estaremos obedecendo e vivendo por princípios, não por regras. Lembre-se: isso não é uma filosofia, mas é algo bem prático. Se não nos dedicarmos à oração, ao jejum e à leitura da Bíblia, tenha por certo que não atingiremos tal objetivo.
Discípulos de Jesus “Sem-Abrigos”...
Através das complementares e claras descrições de Jesus sobre como dever ser um Seu discípulo (desapegado materialmente e radicalmente dependente em termos espirituais só d’Deus Pai), aliás como Ele mesmo foi; nesta sociedade pós-moderna um seguidor Seu daqueles tempos e até Ele mesmo, certamente que hoje seria rotulado pela maioria como um qualquer desempregado, “pobretanas”, lunático e «sem-abrigo». Disse Jesus: “…quem não renunciar a tudo quanto tem, não pode ser meu discípulo.” Blog d’Lucas, capítulo 14 versos 26 a 33; “Mas os cuidados deste mundo, os enganos das riquezas e as ambições de outras coisas, entrando sufocam a palavra e esta fica infrutífera.” Blog d’Marcos, capítulo 4 verso 19
Talvez por isso, nestes dias poucos são os que escolhem viver O Evangelho tal como Ele É, como Ele viveu de forma simples e rústica, «Sem-os-Abrigos» do falso conforto emocional e da prosperidade ilusória que a religião “oferece” em troca: 1) do seu dinheiro; 2) da auto-anulação do seu “eu” substituindo-o pela identidade do colectivo religioso; 3) do detrimento da sua família em favor da agenda e planos de expansão da seita! Jesus diz-nos: “Indo, pregai dizendo: É chegado o reino dos céus. Curai os enfermos, limpai os leprosos, ressuscitai os mortos, expulsai os demónios; de graça recebestes, de graça dai. Não possuais ouro, nem prata, nem cobre, em vossos cintos, nem alforges para o caminho, nem duas túnicas, nem dois pares de calçado, nem bordões; porque digno é o operário do seu alimento.” Blog d’Mateus, capítulo 10 versos 7 a 10
Os tempos serem “diferentes” não é desculpa para não se viver O Evangelho igual do Deus que É o mesmo ontem, hoje e amanhã; e O qual deu à Humanidade que tem a mesma necessidade na alma que “ontem” e por tal necessitam da mesma abordagem hoje tal como Jesus no “passado” fez e deu. Advogar que a vivência religiosa e tecnocrática da espiritualidade através da religião é o melhor de Deus para que O Evangelho seja vivido nestes tempos com a mesma simplicidade, profundidade e abundância demonstrada por Jesus no “passado”, trata-se de um contra-censo que além de ilógico é também blasfemo. “Aquele que tem os meus mandamentos e os guarda esse é o que me ama; e aquele que me ama será amado de meu Pai, e eu o amarei, e me manifestarei a ele.” Blog d’João, capitulo 14 verso 21; “Aquele que diz que está n’Ele, também deve andar como Ele andou.” 1º Blog Epístologico d’João, capítulo 2 versos 6 e 7
Senão estamos a afirmar e defender que a Humanidade “avançou” e “evoluiu”, e que O Evangelho sempre-eterno antiquou-se, perdeu o prazo de validade e daí serem necessários os acréscimos religiosos com as estruturas religiosas, hierarquias religiosas, departamentos ministeriais de solidariedade e misericórdia etc. E se assim é, então Jesus só não chega, O Evangelho por Deus dado afinal é insuficiente, e O Messias morreu em vão. Queridos irmãos e amigos em Cristo, “…nada há de novo debaixo do sol.” Eclesiastes 1:9; nem mesmo O Evangelho, O qual É “velho” mas sempre actual.
Precisar de algo ou alguém mais do que Jesus para se Ser Igreja e viver-se O Seu Evangelho em plenitude e profundidade igual à que Jesus viveu e disse que viveríamos, nada mais é que ser-se cheio de religião por ter-se cedido à tentação e ao engano da potestade demoníaca da religiosidade, a qual qualifica tudo quanto Deus fez com insuficiente. Daí é que advém a “necessidade” das manipulações e dos acréscimos legalistas, traduzidos em instituir, padronizar e limitar através de tradições, doutrinas e hierarquias humanas, aquilo que é para ser vivido em simplicidade como o dia-a-dia de um discípulo de Jesus que por ser filho de Deus, é também Seu Sacerdote a tempo-inteiro e a Igreja onde O altíssimo habita!
Não tema, nem procure deixar de ser um dos Seu Remanescente destes dias de Apocalipse; antes procure conformar-se a Ele, não aos que apresentam uma versão “delico-doce” do Evangelho – ministros e instituições religiosas. Esteja antes, onde e com quem você será entendido e querido por quem é, e não onde você é tolerado!
Atriz Jennifer Garner revela que filme “Milagres do Céu” restaurou sua fé e de sua família.
A atriz Jennifer Garner está divulgando o filme “Milagres do Céu” e revelou que participar das filmagens a fez revisitar sua fé e os ensinamentos aprendidos durante a infância, além de permitir que ela apresentasse o Evangelho a seus filhos. Jennifer Garner, 42 anos, é conhecida por filmes como “Demolidor”, “Elektra” e “De Repente 30”, além da série de TV Alias. Nesse filme, ela interpreta uma personagem distinta, em um roteiro baseado em uma história real.
“Eu não posso nem ver o trailer, eu não posso mesmo vê-lo, que eu começo a chorar […] Eu estou tão apaixonada por esta família, eu estou tão apaixonada pelo amor que um tem pelo outro. Eu estou apaixonada por essa fé”, afirmou a atriz, durante um culto na Potter’s House Church, denominação fundada pelo bispo T. D. Jakes. O filme fala sobre a história real de uma menina chamada Anna, que foi diagnosticada com uma rara doença, chamada distúrbio de motilidade, que a impedia de comer normalmente, sendo alimentada por tubos. O título do filme vem de uma situação após o diagnóstico da doença, quando Anna sofreu um acidente de quase morte e foi curada.
“Foi uma experiência transformadora fazer o papel dessa mulher [a mãe de Anna]. Ela me fez mais forte”, confessou a atriz, segundo informações do Christian Post. O filme chegará aos cinemas nos Estados Unidos no próximo dia 16 de março, uma semana antes do feriado de Páscoa. Para Jennifer Garner, no entanto, o filme já causou transformações.
“Eu diria que isso começou em torno desta comunidade, enquanto eu sempre ia à igreja em West Virginia e quando eu voltava para Los Angeles, eu estava conversava com meus filhos sobre o filme e eles disseram: ‘Mãe, você não vai levar a gente para a igreja?’. Nós fomos naquele domingo e eles foram hoje sem mim. Essa decisão foi um presente direto deste filme e por isso eu sou muito grata”, disse Garner. Como atriz de Hollywood, Garner vive com o marido, Ben Affleck, em Los Angeles, uma cidade em que a fé não é um tema bem-vindo, o que desestimula a prática de fé, e a levou a criar seus filhos de forma distante do Evangelho.
“Sabe, é estranho. Eu cresci indo à igreja todo domingo, e quando me mudei para Los Angeles, não era parte da cultura de lá, pelo menos na minha vida. Mas isso não significa que perdi minha essência. Algo sobre fazer esse filme e falando com minhas crianças sobre ele, me fez ver que eles estavam procurando pela estrutura que é ir à igreja todo domingo. Esse foi um grande presente deste filme, já que encontramos uma igreja metodista perto de nossa casa e agora vamos todo domingo. É muito legal”, resumiu. O bispo T. D. Jakes, que recebeu Garner e a família que inspirou o filme em um culto da Potter’s House, comentou que pretende ajudar na divulgação do longa-metragem: “Não se preocupe, nossa igreja já reservou alguns cinemas. Vamos fechar todos eles! Estamos chegando lá com nossos jeans, em nosso ténis e não nos importamos com o que vem pela frente, vamos assumir os cinemas e nós vamos fazer tremer esse lugar. Porque a igreja quer ir para os cinemas. Vamos transformar esse lugar”, disse.
quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016
O Homem com a Mão Atrofiada !!!
Olhando-os ao redor, indignado e condoído com a dureza do seu coração, disse ao homem: Estende a mão. Estendeu-a, e a mão lhe foi restaurada. Retirando-se os fariseus, conspiravam logo com os herodianos, contra ele, em como lhe tirariam a vida. Retirou-se Jesus com os seus discípulos para os lados do mar.“ (Marcos 3.5-7) O exercício da benevolência é, em si mesmo, projetado para excitar a admiração universal, mas está longe de produzir tal efeito sobre aqueles que estão cegos pelo preconceito ou paixão. Aqueles cuja conduta é reprovada por isto irão aproveitar o momento para expor ainda mais o seu despeito. Nosso Senhor experimentou isto frequentemente da parte dos fariseus. Um exemplo notável disto está registrado no texto. Vamos,
I. Considerar as circunstâncias do milagre
Os fariseus , observando a intenção de nosso Senhor de curar um homem que tinha uma mão ressequida, questionaram seu direito de fazê-lo no dia de sábado. Desejando acusá-lo de inconsistência, ou de estar desprezando a lei, eles lhe perguntaram se era lícito curar no dia de sábado? Nosso Senhor mostrou-lhes que sim, Mat 12.11,12. Então lhes perguntou se enquanto eles o condenaram por fazer uma ação benevolente no sábado, se estavam mais justificados em ceder a propósitos assassinos contra ele no sábado? Eles, incapazes de responder a não ser para a sua própria confusão, “se calaram.” Embora convencidos de sua irracionalidade e impiedade, eles não as confessaram. Nosso Senhor viu sua obstinação com indignação e tristeza. Manso e humilde como era nosso Senhor, ele era suscetível de ira; ainda que a sua ira não era como a paixão que muitas vezes nos agita.
Era perfeitamente justa e santa. O pecado era o objeto contra o qual fora dirigida, e, enquanto ele estava irado com o pecado, ele se entristeceu pelo pecador. Chegará de fato o dia em que a sua ira não será misturada com qualquer misericórdia, mas agora ela está, como a nossa também deveria estar, temperada com compaixão para com as pessoas que nos ofendem. Não intimidado pela malícia dos fariseus, ele passou a curar a mão atrofiada. Ele ordenou que o homem ficasse em pé no meio de todos. Certamente tal demonstração de compaixão deveria ter envolvido todos a se interessarem por Cristo, para o benefício de si mesmos. Ele então ordenou que ele estendesse a mão. O homem, apesar de conhecer sua incapacidade de fazê-lo de si mesmo, tentou obedecer, e, na tentativa, recebeu uma cura instantânea e perfeita.
Tendo portanto, mais do que nunca exasperado seus inimigos, Jesus se retirou da ira deles. Alguém poderia pensar que todos deveriam ter adorado o autor de tal benefício, mas, em vez disso, os fariseus estavam “cheios de loucura, Lucas 6.11. “Ai! Que maldade há no coração humano! Eles se juntaram imediatamente com os herodianos numa conspiração contra sua vida; mas a hora de nosso Senhor ainda não era chegada, e ele se retirou, portanto, de seu poder, e assim derrotou, pelo menos naquela ocasião, os seus esforços contra ele. Tendo, assim, abordado os principais incidentes no milagre, vamos
II . Deduzir disto algumas observações práticas
Minha primeira observação se refere ao nosso bendito Senhor, que realizou o milagre. Teria nosso Senhor, desafiando a ira dos Fariseus cumprido o seu dever com coragem, mas, quando viu seus projetos assassinos, se retirou? Então, isto pode ser observado, que, embora nunca devamos recusar qualquer dever, por medo do homem, ainda temos a liberdade de evitar as tempestades que não podemos acalmar. Nada é mais claro do que o dever de afastar de nossos corações todo o medo do homem. “Digo-vos, pois, amigos meus: não temais os que matam o corpo e, depois disso, nada mais podem fazer. Eu, porém, vos mostrarei a quem deveis temer: temei aquele que, depois de matar, tem poder para lançar no inferno. Sim, digo-vos, a esse deveis temer.” (Lucas 12.4,5).
De fato é tão óbvio esse dever, que ele é recomendado até mesmo ao mais prejudicado e amargurado. A própria vida não é para ser de qualquer valor aos nossos olhos, e numa adesão fiel a este princípio; devemos estar prontos para dar a vida por amor a Cristo, ou nunca seríamos aprovados por ele no dia do juízo. Mas isso não deve proibir a nossa prudente retirada de cenas de perigo, desde que possamos fazê-lo, sem qualquer comprometimento da nossa fidelidade a Deus. Dos setenta que nosso Senhor enviou para pregar o Evangelho, nos foi dito que, “se fossem perseguidos em uma cidade, eles deveriam fugir para outra”.
E Paulo, quando os judeus de Damasco guardavam as portas noite e dia, a fim de matá-lo, foi descido pelo muro da cidade numa cesta, a fim de que pudesse escapar de ser assassinado. Em muitas ocasiões, o próprio Senhor se retirou do meio daqueles que buscavam tirar a sua vida. E quando Paulo teria ido ao teatro em Éfeso, os discípulos impediram o seu propósito, porque sabiam que ele iria imediatamente ser posto à morte por seus inimigos sedentos de sangue. A verdade é que a vida é um talento a ser melhorado por Deus, e não deve ser descuidadamente jogada fora. Devemos estar dispostos a sacrificá-la, se chamados a fazê-lo, pela providência de Deus. Nem uma fornalha de fogo, nem cova de leões deve portanto nos intimidar, a ponto de causar qualquer violação de nossa integridade. Mas se, de forma consistente com a fidelidade a Deus, nós pudermos preservar a vida, devemos preservá-la para Deus, do que jogá-la fora por uma exposição desnecessária a perigos que não podemos suportar.
Minha próxima observação se refere àquele no qual o milagre foi realizado. Será que o homem com a mão atrofiada , em conformidade com o mandamento do Senhor, estendeu a sua mão, e nesse ato experimentou a sua cura? Então, nós, embora desesperados de nossa condição, devemos nos esforçar para obedecer os mandamentos de Deus, e nesse ato esperar a sua bênção em nossas almas. Sem dúvida, somos em nós mesmos tão impotentes quanto o homem com a mão atrofiada. Mas temos, entretanto, a liberdade de sentar sem fazer qualquer esforço para nos salvar? Se aquele homem que tinha uma enfermidade natural tivesse se recusado a fazer o esforço que o Senhor ordenou, ele teria com toda a probabilidade perdido a cura que ele obteve por ter obedecido.
Quão mais, então seremos deixados para lamentar a nossa insensatez, se nós, cuja impotência é apenas de natureza moral, desprezarmos os meios que Deus tem ordenado! É nosso dever nos arrependermos; é nosso dever crer em Cristo; é nossa obrigação nos entregarmos sem reservas a Deus. E se, quando chamados a estes esforços, nos desculpamos dizendo que não somos capazes, vamos provocar o Deus Todo-Poderoso para reter de nós as bênçãos que tão grandemente precisamos, e que ele está sempre pronto a derramar sobre nós. Ele nos disse que “seu Espírito deve ajudar em nossas fraquezas.”, Romanos 8.26. Mas como ele vai nos ajudar? Não por nos mover sem qualquer cooperação de nossa parte, mas por segurar a extremidade oposta de um fardo, e carregando-o juntamente conosco. Apelo então a todos vocês a se arrependerem do pecado, a fugirem para Cristo para achar refúgio para a culpa e do poder da mesma, e para se consagrarem sem reservas a ele. Eu prontamente reconheço, que vocês não são de si mesmos suficientes para estas coisas, mas “a graça de Cristo é, e será, suficiente para vocês”.
A minha última observação é que, se, como este homem, você experimentar a poderosa obra do poder de Cristo, você deve, ao longo de todo o restante de sua vida, mostrar a si mesmo como um monumento do seu poder e graça.(Quão bom e atencioso é nosso Senhor para com as nossas necessidades, pois se antecipa e vem a nós para nos socorrer, como fez no caso do homem da mão ressequida, para nos dar graça, força e toda sorte de curas para o nosso corpo, alma e espírito, esperando tão somente que confiemos nele e nos entreguemos ao seu cuidado, a par de toda a oposição que possa estar havendo ao nosso redor da parte de homens ou demônios, tentando nos impedir de receber a bênção que ele está preparado e pronto para nos conceder pelo seu amor e poder.
Deus Perdoa e Sara ....
”Bendize, ó minha alma ao Senhor… É Ele que perdoa todas as tuas iniquidades e sara todas as tuas enfermidades.” –Salmo 103. 1,3. Ainda que você tenha nascido naturalmente de seus pais, você recebeu a vida de Deus. Ele te criou. Deus também é quem criou a tua vida espiritual, perdoando a todos os teus pecados e tirando você do pântano do desespero. A fé que você possui no teu Salvador, tua esperança na graça de Deus, são também presentes e dádivas que recebidas Dele.
Temos que compreender que tudo o que o Senhor nos exige, é “para que toda boca esteja fechada e todo o mundo seja condenável diante de Deus. Por isso, nenhuma carne será justificada diante Dele pelas obras da lei, porque pela lei vem o conhecimento do pecado” (Rm 3.19-20). Somente assim valorizaremos a graça, e apreciaremos os méritos de Jesus Cristo e tudo o que Ele padeceu para nos regatar. Somente então poderemos dizer como Davi: “Bendize, ó minha alma ao Senhor, e tudo o que há em mim, bendiga o seu santo nome”.
Esta é a santa obra de Deus. Ele a começa, fazendo-nos conhecer a sua vontade. Ele nos exige amor, obediência, justiça, adoração, gratidão e humildade. O Espírito Santo testifica em nossos corações de modo que entendemos que esta é a vontade de Deus. Os que ouvem e obedecem ao testemunho do Espírito, em pouco tempo se dão conta de que são fracos, e que estão inclinados a fazer o contrário do que Deus quer. Que não conseguem ser santos, mas sim que o pecado se fortalece e eles caem uma e outra vez. Por isso, angustiados, clamam a Deus, reconhecendo suas faltas e extravios, confessando-lhe como são indignos e merecedores de seu abandono e castigo.
É ai então que entra Cristo. Ele chega com sua infinita graça e misericórdia quando menos se espera. Por pura graça, “É Ele que perdoa todas as tuas iniquidades e sara todas as tuas enfermidades… e que enche a tua boca de bens”. Amado Pai Celestial, ajuda a todas as classes sociais, aos da cidade e aos do campo, para que te sirvam e se respeitem mutuamente. Amém
O Sermão da Montanha (Mateus 5.1-2)
No Evangelho de Mateus, a partir do cap. 5, encontramos as palavras do Senhor Jesus, fazendo uma exposição da constituição do Reino de Deus, o qual se estende por três capítulos (5 ao 7). Lendo e estudando este texto podemos chegar a mesma conclusão que os soldados tiveram quando ouviram as suas palavras – “Jamais alguém falou como este homem”, Jo 7.46.
I. O Que é Sermão Do Monte?
O evangelista Mateus fez uma exposição do ministério de Jesus (Mt 4.23). O destaque neste texto é que o Senhor Jesus pregava o “evangelho do reino”. Portanto, Jesus anuncia o “a chegada do Reino, anuncia também o espírito que orienta e os princípios que caracterizam o novo estilo de vida própria dos participantes do novo reino. O Sermão do Monte é um resumo básico da maneira em que a vida se ordena no Reino de Deus” ( Driver, Ouça Jesus, p.37-38)
II. O Seu Real Significado
1. É o evangelho do Reino de Deus Evangelho é boa nova de salvação eterna, e Reino indica o reinado de Deus no coração e vida do povo do pacto da graça. O Sermão do Monte revela que esse povo existe e vive dentro da vontade soberana do Deus que domina seus corações.
2. É a expressão do amor de Deus O conteúdo do Sermão do Monte revela a vontade amorosa, pois Deus deseja que seus súditos sejam perfeitos. Através desse sermão percebemos que Jesus nos diz que esse é o único caminho da felicidade humana – “bem aventurados”.
III. Quem Pode Prática-lo
Este sermão foi pronunciado visando ao mundo inteiro? Ele é destinando a todas as classes e a todas as nações? O descrente pode praticá-lo? Deus espera isso ou exige isso dele? Ou ele é destinando a uma só classe de pessoas? Só pode praticar o Sermão do Monte:
1. Quem já nasceu de novo, Jo 3.3 Somente a pessoa, em cujo coração o Espírito Santo plantou a semente do amor a Deus, pode sentir prazer em ler, meditar e querer viver de acordo com este ensinamento de Jesus, Sl 1.1-2,4. Um coração não regenerado, que não recebe luz do alto, não iria querer viver segundo o padrão do Sermão do Monte, I Co 2.14. Quem é capacitado pelo Espírito Santo O homem natural é incapaz de agradar a Deus. Somente aquele que agora é habitação do Espírito pode encarar este Sermão e praticá-lo infinitamente, (II Co 3.5; Fp 4.13).
O cristão genuíno tem condição infinita de viver o padrão divino de vida. Não existe limite no conteúdo do Sermão do Monte e nem na possibilidade de o cristão praticá-lo, pois a capacidade que o Espírito lhe concede é sem fronteiras, I Co 2.15-16. Quem está disposto a esforçar-se. Para se praticar o Sermão do Monte é preciso muito esforço e boa vontade, Mt 11.12; Lc 13.24; Rm 12.17; Ef 4.3. O Cristianismo é a religião do esforço abençoado. O Sermão do Monte só pode ser vivido por aqueles que se esforçam, olhando para o alto, lutando contra sua natureza rebelde, imitando dia a dia o caráter de seu divino Mestre.
O Sermão do Monte nos coloca sob requisitos morais, éticos, e outras exigências pessoais, que são absolutos e finais. Deus nos propõe, uma justiça que exceda à dos escribas e fariseus (Mt 5.20). O sermão do Monte exclui o orgulho, a superficialidade, o engano do legalismo, e também a irresponsabilidade moral e ética. Robert H. Mounce escreveu: “É verdade que as exigências estão definidas em termos absolutos – Portanto, sede vós perfeitos como perfeito é o vosso Pai celeste” (Mt 5.48). (Mounce, Mateus: Novo Comentário Bíblico Contemporâneo, p. 48.)
A Parábola da Semente ....
“Disse ainda: O reino de Deus é assim como se um homem lançasse a semente à terra; depois, dormisse e se levantasse, de noite e de dia, e a semente germinasse e crescesse, não sabendo ele como. A terra por si mesma frutifica: primeiro a erva, depois, a espiga, e, por fim, o grão cheio na espiga. E, quando o fruto já está maduro, logo se lhe mete a foice, porque é chegada a ceifa.” (Marcos 4.26-29)
Há uma rica variedade nas parábolas entregues por nosso Senhor. Quase todas as coisas ao seu redor eram feitas um veículo para o conhecimento divino. A agricultura em especial lhe proporcionou muitas ilustrações de suas doutrinas. Ele usou esse assunto porque era muito familiar aos seus ouvintes. Na passagem diante nós, ele compara o reino de Deus à semente germinando e crescendo no campo. Esta comparação é aplicável à edificação da sua Igreja visível no mundo; mas devemos considerá-la ainda mais como uma referência à obra da graça na alma.
Existe uma semelhança entre a semente num campo, e graça no coração,
I. Na forma do seu crescimento.
Na parábola do semeador, nosso Senhor abrange aquelas pessoas que não recebem a palavra corretamente. Nesta ele se limita àqueles que são verdadeiramente retos. O crescimento da graça em
A semente, quando enterrada na terra, é deixada inteiramente a si. O lavrador “dorme de noite”, e prossegue com seu trabalho “durante o dia”, sem tentar ajudar o trigo no trabalho de germinação, e por qualquer desejo de fazê-lo, ele se abstém disto por saber que tal esforço seria infrutífero. “A terra deve produzir o fruto de si mesma” ou não. Há um princípio de vida na semente que faz com que germine, nem é isto devido a qualquer coisa, senão às influências bondosas dos céus. Assim se dá com a graça divina, quando semeada no coração do homem. Não queremos dizer que qualquer homem natural e de sua própria vontade, viva para Deus, o que é contrariado por todo o teor das Escrituras, Romanos 8.7; mas a graça é uma semente que tem dentro de si um princípio de vida eterna, I Pedro 1.23, que opera por um poder inerente em si mesma, e depende apenas daquele que lhe deu tal poder, I Cor 15.10; os esforços dos ministros, embora sejam diligentes, não podem fazê-la crescer; isto deve ser deixado para o operação de sua própria energia nativa, Jo 4.14, que irá, em seguida, expressar a sua virtude, através dos feixes revigorantes do Sol da Justiça, e as chuvas refrigerantes do Espírito de Deus.
2. Gradual
A semente não brota instantaneamente num estado apropriado para a ceifa. Ela passa por muitas fases diferentes antes de chegar à maturidade. Assim também, numa obra da graça, a erva, a espiga, e o grão cheio, surgem em sucessão regular. Um cristão em suas primeiras realizações usa uma aparência diferente a partir do que ele já tinha feito antes, ele não é menos transformado do que um grão de trigo quando se coloca diante da “erva”, ele se sente como uma criatura pecadora, indefesa, e um ser incompleto; ele se une a Cristo como seu suficiente Salvador, e mostra por todo o seu comportamento que ele foi vivificado da morte; mas ainda assim, ele está propenso a alimentar a esperança de justiça própria, e muitas vezes cede aos temores da incredulidade. Assim, embora seja sincero no coração, suas realizações são pequenas. No decorrer do tempo ele se mostra sólido e esperançoso como “a espiga”; seu conhecimento de si mesmo é mais profundo, e suas visões de Cristo mais preciosas, sua dependência do poder e da graça de Cristo é mais simples e firme.
Assim, apesar de seus conflitos pode ser mais firme, ele é mais capaz de suportá-los, nem há qualquer parte de sua conversação onde seu aproveitamento não seja manifestado. Depois de muita experiência, tanto do bem quanto do mal, ele se torna como “grão cheio na espiga”. Embora suas visões de si mesmo sejam mais humilhantes do que nunca, ele não é desencorajado por elas; pois dão ocasião a viver mais inteiramente pela fé em Cristo; há uma evidente maturação em todos os frutos que ele produz. Acima de tudo, ele vive numa expectativa mais próxima da “colheita”. Ele fica livre de todas as preocupações desta vida, e anseia pela época quando ele deve ser recolhido para o celeiro.
3. Inexplicável
O filósofo mais acurado “não sabe como” a semente germina. Que ela deve morrer antes de brotar, e assim mudar a sua aparência com o surgimento da erva etc, é um mistério que ninguém consegue explicar; assim, as operações da graça na alma do homem também são inexplicáveis. Nós não sabemos como o Espírito de Deus age sobre os poderes da nossa mente; descobrimos que ele faz isso pelos efeitos, mas como, não podemos dizer. Sobre isto, nosso Senhor compara a operação do Espírito ao vento, cujo ponto exato de seu surgimento ou de destino não somos capazes de verificar; nem o mistério dessas mudanças, que nós vemos no mundo natural, jamais foi uma razão para descrermos delas; nem deveríamos pela dificuldade de compreender algumas coisas numa obra da graça nos tornar duvidosos de sua realidade. Esta semelhança, já tão marcante, pode ser ainda mais vista,
II. No fim para o qual ela cresce.
A semente cresce no campo para o fim da colheita. O lavrador em cada parte do seu trabalho tem a colheita em vista; ele aduba, e ara, e semeia a sua terra, na esperança de colher no futuro. Em todos os estados sucessivos do trigo, ele aguarda a colheita, e quando é chegada a hora, imediatamente usa a foice. Assim também a graça brota nas almas dos homens para prepará-los para a glória. Deus, tendo desde o início escolhido o seu povo para a salvação, ordena cada mínimo incidente para a realização de seu propósito. Todas as dispensações de sua providência concorrem para este fim, todas as operações da sua graça são ajustadas com a mesma visão. A primeira infusão do princípio da vida em nossas almas está ordenado para a nossa felicidade eterna.
Todas as ordenanças, segundo as quais a vida é preservada, são para o mesmo fim; a palavra destila como o orvalho, e as nuvens destilam gordura; por isso, as mesmas coisas que parecem por um tempo retardar seu crescimento, são permitidas; a fria influência sombria de tentação e abandono, são anuladas pelo seu bom final. Quando a alma está madura para a glória, imediatamente a foice será colocada nela. Quando estivermos plenamente prontos para a mansão preparada para nós, Deus irá nos receber nela. Então, Cristo, o grande lavrador, se alegrará com o fruto do seu trabalho; os ministros também, que trabalharam com ele, se alegrarão juntamente com ele; e todas as promessas que o Senhor nos tem dado serão cumpridas plenamente. Esta é uma rica fonte de conforto para os ministros, e de encorajamento para as pessoas cujas almas estão debaixo do seu cuidado.
Os ministros, assim como o lavrador, estão espalhando as sementes da Palavra de Deus, mas, por causa de impaciência, estão muitas vezes prontos para se queixarem de terem trabalhado em vão. Esquecem-se que a semente fica muito tempo sob os torrões de terra antes de germinar, e que grande parte de sua semente pode brotar, quando eles tiverem cessado os seus labores. Eles ficam muitas vezes também desanimados pela inclinação e aspecto de seu povo; eles gostariam que eles crescessem até um estado de perfeição de uma vez, e atingirem a maturação, sem as mudanças das sucessivas estações, mas é por essas mudanças que eles são trazidos à maturidade. Bem, por conseguinte, podem pois os ministros realizarem o seu trabalho com alegria. Deixando os eventos para Deus, eles devem seguir a orientação dada a eles na Palavra e esperarem que o sucesso prometido apareça no tempo devido.
As pessoas também, em seus variados estados, podem receber muito incentivo; porque estão geralmente prontos a duvidar se a raiz em questão está de fato neles; porque o seu progresso não é tão rápido quanto poderiam desejar, eles estão sujeitos a ficar desalentados. É certo, de fato, que devemos nos examinar se somos dotados de vida, nem devemos descansar satisfeitos com baixos graus de crescimento. Seja qual for a alegria que sintamos ao ver a erva germinando, devemos lamentar se ela não fizer qualquer progresso. Assim, nunca devemos ficar satisfeitos sem nos dirigir à perfeição.
Mas vamos esperar com paciência pelas primeiras e últimas chuvas. Vamos esperar por uma variedade de estações, tanto no mundo espiritual como no natural; vamos nos compromissar com Deus, para que ele possa nos aperfeiçoar em seu próprio caminho. Assim, no devido tempo vamos estar aptos para o celeiro do céu, a foice deverá, então, nos separar de todas as nossas conexões terrestres, e seremos conduzidos em triunfo para o nosso descanso eterno.