"E Jesus disse lhe: Se tu podes crer; tudo é possível ao que crê" (Marcos 9:23).Uma noite, no início de maio de 1979, Barbara Burak ouviu o seu filho de nove anos, Paul Junior, chamando a aterrorizado: "Não vejo nada e a minha cabeça dói muito!" Ele tinha uma infecção no ouvido, e agora estava bem pior. Soluçando, a criança disse à sua mãe que nem conseguia firmar as vistas.Isso foi o início da sua provação. Vinte e quatro horas depois, Barbara e Paul já tinham levado Paul Junior às pressas para um hospital em Miami. Os exames revelaram encefalite, uma inflamação do cérebro causada por dano ou infecção. O menino estava numa situação crítica e não havia esperanças de que vivesse.As pessoas da igreja de Paul e Barbara Burak iniciaram uma cor rente de oração e oravam ininterruptamente vinte e quatro horas por dia. "Pessoas em todo o país estavam orando", conta Barbara. É claro que teria sido fácil desistirem e afundarem se no desespero. Mas Paul e Barbara sabiam que para Deus a palavra impossível não existe.Paul Junior ficou em estado de coma por quatro dias e depois semiconsciente mais quinze dias. Ora melhorava ora piorava. Às vezes parecia melhorar; outras vezes parecia um caso perdido. Barbara não agüentava ver o filho sofrer assim, então saiu sozinha para conversar com Deus em oração. Ela disse ao Senhor que não estava perdendo a sua fé, mas deixou claro que Ele tinha que ajudá la e dar lhe forças para enfrentar aquela provação. "Você tem que ajudar aquele menino!" ela orou. "Não pode deixá lo virar um vegetal!"A resposta a essa oração pareceu chegar na manhã seguinte, quando os resultados do eletroencefalograma não demonstraram nenhuma anormalidade. Mas as dificuldades não tinham acabado de jeito nenhum. No dia seguinte uma tomografia computadorizada revelou o que o médico descreveu como "dano cerebral sem dúvida alguma". Mas quando o pai do menino ouviu esse laudo, sua fé de que Deus pode transpor o impossível pareceu aumentar ainda mais. Ele disse: "Deus o manteve vivo até agora e o trouxe até aqui. Ele vai fazer um milagre, porque Deus não faz o trabalho pela metade". Quanto ao diagnóstico de dano cerebral, ele disse com convicção: "Não vou aceitar isso!"E tampouco foram palavras vãs. A partir do momento em que o pai deu um passo de fé tão resoluto, Paul Junior começou a se recuperar. Suas melhoras desconcertaram os médicos, mas o menino sabia Quem o estava ajudando: ele dizia para qualquer um que quisesse ouvir que era Jesus que o estava curando. Por fim ele sarou completamente, ao contrário da previsão do médico de que teria anormalidades cerebrais. Um neurologista e crianças confirmou que ele estava completamente bem, e desde que saiu do hospital é um dos melhores alunos na escola.Em suma, a lição que aprendemos com esta experiência de Paul e Barbara Burak é que nunca é sensato aceitar qualquer condição física como "impossível" de curar. Na verdade, o primeiro passo para lidar com um problema "impossível" é reconhecer que para Deus tudo é possível.
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