quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Clame ao vento, mas clame! Clame no deserto, mas clame! Caso contrário, as pedras clamarão !!!

Fiquei tão desencorajado que já estava decidido a não pregar mais sermão evangelístico nas próximas oportunidades que me fossem concedidas caso as pessoa não-cristãs não comparecessem.
Uma nova oportunidade chegou. Nesse dia havia faltado energia em todo o bairro. As horas estavam avançadas, eram cerca de 17:00 e o culto começava às 18:00. Preocupado liguei para a empresa de energia elétrica afim de que desse tempo de resolverem o problema até a hora do culto.

Saí de casa com minha família rumo a Igreja um pouco desapontado, pois sabia que poucos compareceriam ao culto caso a energia não fosse estabelecida a tempo. Como de costume, fiz uma breve oração no pensamento durante o trajeto e enfim chegamos no local. Enquanto abríamos a Igreja, toda a energia do bairro foi restabelecida. O culto começou mas as pessoas pareciam decididamente ter resolvido ficar em casa. Apenas alguns membros compareceram. A contar pelo número de pessoas, não queria desperdiçar mais um sermão. Aos poucos foram chegando um a um.

O momento da mensagem havia chegado. O presbítero Davys Sabino (Vice-presidente da Igreja) havia me passado o microfone quando me senti compelido novamente a pregar a mensagem evangelística da salvação. Tentei relutar comigo mesmo pois achava impossível dentro da minha ótica, que alguem se convertesse naquela noite de dezembro de 2010. Eu sabia que era Deus que estava me condicionando aquilo, foi então que me rendi ao evangelista que há em nós. Comecei a pregar.

Por incrível que pareça, acabara de entrar na Igreja uma jovem que se encontrava desviada dos caminhos de Deus. Sem ainda saber da situação daquela jovem, entre um parágrafo e outro, lembro me que entrei falei sobre o filho pródigo. A mensagem foi em cheio e a jovem se rendeu ao pé da cruz.

Ao terminar o culto fiquei a pensar na conversa que Jesus teve com Nicodemos, quando Ele disse: O vento sopra onde quer… mas não sabe de onde vem nem para onde vai.
É por isso que costumo dizer: Clame ao vento, mas clame! Clame no deserto, mas clame! Caso contrário, as pedras clamarão! Reginaldo Rocha. Fonte: Evangelho Hoje

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