segunda-feira, 11 de junho de 2012

Candidatos à prefeitura do Rio tentam atrair o público evangélico


Eduardo Paes e Silas Malafaia na Marcha para Jesus.  Falta pouco para iniciar as campanhas políticas municipais e os candidatos da cidade do Rio de Janeiro estão de olho no voto dos evangélicos que representam cerca de 20% do eleitorado.  As projeções foram feitas não só pelos partidos, mas também pelo cientista político da Universidade Federal Fluminense, Marcus Ianoni. Diversos partidos estão tentando conquistar esse público já que não há candidatos evangélicos disputando a prefeitura.  Na capital fluminense muitos estão acreditando que o deputado Rodrigo Maia (DEM) terá vantagens com esse público por ter como vice a deputada estadual Clarissa Garotinho (PR) filha do deputado federal Anthony Garotinho que será o interlocutor do candidato a prefeito com o público evangélico.  Mas o atual prefeito Eduardo Paes, que busca a reeleição pelo PMDB, conta com o apoio de líderes de grandes igrejas como o pastor Silas Malafaia da Assembleia de Deus Vitória em Cristo e com os membros da Internacional da Graça de Deus, do missionário R.R. Soares. Mas não tem só essas vantagens, Eduardo Paes tem a aliança com o PRB, partido de Marcelo Crivella, que tem ligações diretas com a Igreja Universal do Reino de Deus.  Ianoni acredita que a participação dos evangélicos vai interferir no Poder Público. “Dada a presença deles na sociedade e na política carioca, com certeza eles ocuparão postos na próxima administração, seja no Executivo ou no Legislativo. Eles têm lideranças com boa penetração nos partidos e no eleitorado.”                                                                                                               
Psol critica a intervenção de líderes evangélicos
Para o pastor da Igreja Luterana Mozart Noronha as igrejas evangélicas estão manipulando a massa e criando o que ele chama de “voto de cabresto” ao indicar candidatos e “vender” o eleitorado para determinado partido. “Os neopentecostais têm um poder de voto muito grande e são compostos de uma grande massa, comandada por um clero ardiloso e manipulador. Essas igrejas normalmente têm candidatos próprios e imenso número de votos”, disse ele.  O Psol tem o deputado Marcelo Freixo como pré-candidato, mas não deve adotar nenhuma prática para atrair o voto dos evangélicos. “Muitos evangélicos históricos vão votar nele, mas pelas posições políticas”, acredita Noronha.
informações Terra

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