Samuel Câmara e José Wellington. O
pastor Samuel Câmara, por meio de seu advogado, vai entrar com uma
liminar para cancelar a 5ª Assembleia Geral Ordinária da Convenção
Geral das Assembleia de Deus do Brasil (CGADB) que aconteceu em Alagoas entre os dias 6 e 8 de junho. Mesmo sem ter pautas ligadas à eleição da CGADB, o pastor da AD de
Belém quer ter voz nas decisões da AGE para poder votar nas alterações
dos estatutos. Para poder aprovar cada pauta da AGE é necessário ter dois terços de
votos positivos no quorum, mas pelas contas de Samuel Câmara ele tem
quase a metade dos pastores como aliados. Mais de 2,2 mil pastores estavam inscritos, mas menos de 2 mil
compareceram, como cerca de mil pastores são aliados de Câmara o
plenário não poderia ter os votos de dois terços para realizar as
aprovações, pois Silas e sua base aliada votariam contra. Os temas votados dizem respeito apenas à alteração do Credo cristão
das Assembleias de Deus e a inclusão dos parâmetros bíblicos referentes
ao casamento entre homem e mulher. Ou seja, são assuntos de interesse
geral que não deveriam intervir entre as questões eleitorais que
envolvem ele e o atual presidente da CGADB, o pastor José Wellington
Bezerra da Costa. O pastor Antônio Mesquita relatou o caso em seu blog,
Fronteira Final, e disse que a atitude casou grande desconforto entre
os pastores presentes. “Durante a reunião de ontem à tarde, houve muito
desconforto entre homens tementes e que não viam nenhum propósito na
realização dessa AGE, em função das notabilizadas intolerâncias, por
meio de atitudes que depõem contra qualquer cristão e que se agravam
quando se trata de ditos ministros do Evangelho”, escreveu.
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