Tenho meditado e orado pedindo ao Espírito Santo orientação a respeito
do que devemos fazer diante das festas pagãs, principalmente com
respeito às nossas crianças. Me
refiro principalmente às festas juninas, data comemorativa em
praticamente todas as escolas de ensino fundamental, o que chamou a
atenção das irmãs Cleo e Marília, as quais me pediram algo a respeito. Sei que a época dessas festas já passou, porém é importante registrar aqui alguns pensamentos sobre o assunto. Tenho
dois meninos, um de 10 e outro de 3 anos. O colégio onde estudam
utiliza as festas pagãs para realizar atividades com as crianças, como
as festas juninas. Ano após ano acompanho os bilhetes e os pedidos das
professoras para que eles participem das atividades musiciais com
trajes típicos. Pesquisei sobre as festas juninas e não gostei
do que encontrei. A partir de então, pensei muitas vezes em
simplesmente abolir estas festas do dia-a-dia de meus filhos. Passei a indagar a Deus o que fazer. Meditei muito sobre isto. Não
há como negar que a idolatria e a veneração de santos humanos é
contrária à Bíblia e inaceitável por Deus (Is 42.17). Os cânticos aos
santos incluem-se nisto. Tudo o que se coloca como intermediário entre
Deus e o homem, fora de Jesus, é uma idolatria, fazendo inútil o
sacrifício de Cristo (I Tm 2.5). Qualquer iniciação à idolatria pode
ser perniciosa aos nossos filhos.Algumas considerações
vieram-me à memória. Em primeiro lugar, o fato de que a criança não tem
pecado, delas é o reino dos céus (Mt 19.14). Em segundo, o fato
de que qualquer ato de minha parte impedindo-os de participarem estaria
automaticamente os excluindo das atividades da escola e da presença de
seus amiguinhos. Comecei a reparar nos filhos das pessoas que
adotaram a crença das Testemunhas de Jeová, seita que ignora inclusive
a data de nascimento. Percebi que algumas dessas crianças são
infelizes, pois não compreendem o que está acontencendo. Não
compreendem porque seus aminguinhos comemoram o aniversário e elas não.
Muitas, depois de adultas, voltam-se contra os pais e tornam-se pessoas
confusas, fanáticas, imoderadas e com tendências a espiritualizar tudo
ao seu redor. Temi causar um trauma em meus filhos. Temi
excluí-los do convívio social. Comecei a instruí-los com mais ênfase,
porém me comprometi a não cometer nenhum dano emocional. Não quero
tirá-los do mundo, quero livrá-los do mal (Jo 17.15). O mais
velho, de 10 anos, não quer mais participar das festas juninas e outras
atividades pagãs na escola. Não impus ou obriguei essa decisão. Ele
apenas constatou que não era mais interessante; começou a entender e
fazer as opções corretas. Temos que combater as influências do
inimigo com educação cristã e diálogo. Implantando hábitos de ensinar,
antes de tudo, a Palavra de Deus. Cedo ou tarde, nossos filhos
terão acesso pleno a tudo o que o mundo oferece e terão que decidir,
com base naquilo que se transformaram. Rogo a Deus para que as
escolhas de nossos filhos sejam sábias. Vamos fazer nossa parte, dando
prioridade aos de nossa própria casa (I Tm 5.8).
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