O ministro da Saúde, Alexandre Padilha abriu um processo administrativo procurando identificar quem são os responsáveis pela distribuição do material que havia sido proibido pela presidente Dilma Rousseff em 2011. Na ocasião, a pressão da bancada evangélica no Congresso Nacional conseguiu fazer o governo recuar na produção do que foi chamado de “kit gay”. Era um material “anti-homofobia”, produzido pelos Ministérios da Educação e da Saúde e que deveria ser distribuído nas escolas do país. Dilma fez uma promessa de que aquele material não seria impresso nem distribuído. Contudo, milhares dessas revistas em formato de histórias em quadrinhos e voltadas para o público adolescente chegaram este ano a Secretarias de Saúde de 13 estados das regiões Norte e Nordeste. Inicialmente seria parte de um programa de prevenção de doenças sexualmente transmissíveis e Aids do Governo Federal. O problema é que entre os seis volumes do material, um mostra a transmissão da Aids nas relações entre pessoas do mesmo sexo e aborda a homofobia nas escolas.
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