Evangélico há mais de 25 anos, o ex-lateral Jorginho ficou marcado no início de sua carreira como técnico pelo seu discurso abertamente “evangelístico”. Além de pregar para os jogadores, tentou trocar a tradicional mascote do América, o diabo, por uma águia. Irmão de um pastor da Igreja Da Graça, Jorginho também abriu as portas para pastores na Seleção Brasileira quando era auxiliar de Dunga. Agora no Flamengo, o técnico mudou o discurso e diz que será mais “tolerante”. “Este assunto de religião não tem nada a ver. Aqui a coisa é profissional. O tempo passou, nós amadurecemos. É cada um com seu cada um, como diz o Aílton (Ferraz, seu auxiliar técnico)”, explicou Jorginho aos repórteres. “Gostaria de deixar muito claro a questão profissional. Religião é uma coisa extra… não interfere em nada, nós vamos trabalhar para o Flamengo. Um trabalho sério, de mapeamento de todos os jogadores”, completou.
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