A paz conjugal é real. O amor harmônico familiar entre pais e filhos é possível. Mas onde isto será visto onde prevalece o egoísmo? Enquanto o ego não for quebrado, por estarmos com Cristo crucificados o que sempre se verá será: esposas mandonas, maridos mandões, filhos em tudo impositivos. Sobre o marido pesa a responsabilidade de ser o cabeça do lar.
Sem que seja o que Adão foi para Eva dando ouvidos a ela para desobedecer ao Senhor. Ele deve amar a esposa como Cristo ama a Igreja dando a sua vida por ela e a guiando com mansidão. Cristo nunca será para os que ama, um esposo mandão. Nas coisas comuns da vida em que não há uma ordem direta da parte de Deus para ser cumprida… que haja renúncia dos cônjuges para fazer a outra parte feliz.
E ao próprio marido, que sendo a cabeça, cairia mui bem não criar desavença nas decisões da vida em comum. Onde deve ficar a geladeira ou a mesa? O quanto se deve abrir as janelas? Qual deve ser a cor das cortinas? E assim e relação a todas as coisas em que cabe melhor à esposa deliberar, que o marido aprenda a renunciar.
Somente nos casos semelhantes ao de Eva, quando ela decide agir contra a vontade divina, pesa sobre o marido o dever, de manter o padrão divino em seu lar. Porque a casa que Deus não governa porque o marido aprova as coisas que seus filhos ou esposa fazem contra os mandamentos divinos há de ruir em pedaços em graves tormentos de dissensões, abusos e desrespeito porque Deus jamais concederá honra a qualquer um que lhe desonra.
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