Que outra mulher não gostaria de emprestar o seu ventre para o desabrochar desta semente que demarcou o tempo? Mesmo entre aquelas que defendem o aborto, haveria alguma que, sabendo de antemão o lugar que a história lhe reservaria, teria a coragem de mutilar o embrião pertencente ao filho de Deus e jogá-lo na lata do lixo? Não pretendo divinizar Maria. Ela não se constitui nenhum meio de graça para mediar a salvação. Não lhe sobreveio nenhuma virtude que a tornasse meio de acesso a Deus. Maria foi simplesmente humana, mulher, mãe exemplar, esposa dedicada, que teve o maior privilégio que ninguém jamais terá em qualquer tempo: introduzir entre os homens, o sumo sacerdote dos bens eternos. Mas também não pretendo tirar-lhe o mérito de ser a mais bem-aventurada entre todas as mulheres. Aliás, não estou sendo original. A Bíblia assim a descreve. Maria merece o nosso respeito e admiração. Merece estar no lugar onde a história lhe reservou. Merece ser amada, como merecem todos os seres humanos. Não é justo tratá-la com desdém. Nem menosprezá-la com adjetivos inadequados só para realçar a nossa fé em Jesus. Maria é Maria. Jesus é Deus. Maria dignificou o matrimônio, a família, a maternidade e alegrou-se na própria salvação provinda de Deus. Soube portar-se como mulher e se manteve perto de Jesus, com o seu cuidado amoroso, até que ele cumprisse o seu último ato antes da ressurreição. E nos dias que antecederam o Pentecostes, lá estava ela entre os demais irmãos, humilde, à espera do derramamento do Espírito. Maria, bem-aventurada. Maria, mãe de Jesus.
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Meu Senhor e Meu DEUS ...
Calça rasgada – Ilustração
Duas esposas de pastor estavam sentadas, uma ao lado da outra, remendando as calças de seus maridos. Uma delas falou à amiga: – Pobre do João, ele está muito desencorajado no trabalho da igreja. Há alguns dias ele falou até em renunciar e entregar seu cargo. Parece que nada vai bem e tudo dá errado para ele. A outra respondeu: – Lamento por vocês. O meu marido tem dito exatamente o contrário. Tem sentido cada dia mais intimidade com Deus, como nunca havia experimentado antes. Um pesado silêncio atingiu aquelas duas mulheres, que continuaram com os remendos, sem trocar mais nenhuma palavra. Uma delas estava remendando os joelhos da calça de seu marido e a outra, a parte traseira.
O grande Advento / a volta prá Casa.....
terça-feira, 30 de novembro de 2010
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