Pregando na Praça da Sé aos sábados e domingos, o missionário sai do Jaraguá, na zona Sul da capital, de ônibus e fica pela Praça até a hora do seu culto, no Glicério. “Nosso trabalho aqui não é em vão, sem obra a fé é morta e sem fé a obra é morta. Por isso prego aqui e depois vou para o culto”, explica. Separado da mulher com quem dividiu o teto há dez anos, está à espera da mulher certa, a ser indicada por Deus. “Deus não quer quantidade, mas sim qualidade”, diz Paulo, enquanto aperta minha mão e se prepara para conversar com outro grupo de pessoas.
Findada a conversa com Paulo, encontramos um raivoso João Henrique dos Santos, que, apontando para a Catedral da Sé, urra ser aquele um local de criação de basiliscos, o monstro mitológico de cabeça de galo e corpo de serpente. “Essa igreja vai contra a palavra de Deus, ela faz culto a imagens”, bradava. Quando por fim se acalmou, me apresentei a ele e falei sobre a proposta da matéria. “Sou pregador desde 82 e já preguei em Recife e aqui em São Paulo, em trens, nas ruas, em parques…”. Fiel à Assembléia de Deus, João Henrique diz que foi para as ruas para combater a falta de conhecimento das pessoas. “Muitas vezes, por não ter um líder, as pessoas são amaldiçoadas”. O discurso dele é mais exaltado, mais ferrenho. Fala e gesticula muito, dentro do seu agasalho que passa muito dos ombros e da calça jeans surrada. “Nunca sai da igreja. Tenho 52 anos e nasci e me criei dentro dela”. Casado há 25 anos e pai de seis filhos, João Henrique acredita que este é um segundo ofício, tão importante quanto o seu primeiro, mecânico.
“Sempre trago meus filhos para a praça, para me verem pregando, porque acho que é importante que eles saibam o que o pai deles faz, além de colocar sustento na mesa. Venho com meu carro e ficamos aqui, das 09h às 18h. Jesus quer o melhor para seus filhos e quer principalmente as coisas humildes, que elevem o espírito. É por isso também que sempre trago meus filhos aqui”.
Findada a conversa com Paulo, encontramos um raivoso João Henrique dos Santos, que, apontando para a Catedral da Sé, urra ser aquele um local de criação de basiliscos, o monstro mitológico de cabeça de galo e corpo de serpente. “Essa igreja vai contra a palavra de Deus, ela faz culto a imagens”, bradava. Quando por fim se acalmou, me apresentei a ele e falei sobre a proposta da matéria. “Sou pregador desde 82 e já preguei em Recife e aqui em São Paulo, em trens, nas ruas, em parques…”. Fiel à Assembléia de Deus, João Henrique diz que foi para as ruas para combater a falta de conhecimento das pessoas. “Muitas vezes, por não ter um líder, as pessoas são amaldiçoadas”. O discurso dele é mais exaltado, mais ferrenho. Fala e gesticula muito, dentro do seu agasalho que passa muito dos ombros e da calça jeans surrada. “Nunca sai da igreja. Tenho 52 anos e nasci e me criei dentro dela”. Casado há 25 anos e pai de seis filhos, João Henrique acredita que este é um segundo ofício, tão importante quanto o seu primeiro, mecânico.
“Sempre trago meus filhos para a praça, para me verem pregando, porque acho que é importante que eles saibam o que o pai deles faz, além de colocar sustento na mesa. Venho com meu carro e ficamos aqui, das 09h às 18h. Jesus quer o melhor para seus filhos e quer principalmente as coisas humildes, que elevem o espírito. É por isso também que sempre trago meus filhos aqui”.
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