Existem missionários e missionários. Aqueles que foram chamados e aqueles que a si mesmos se chamam. O irmão Dimas é da primeira turma. Homem de Deus comprometido com a pregação do evangelho e de uma coragem e intrepidez que somente o Senhor pode conceder. Conheci o seu trabalho ainda nos primeiros dias da minha caminhada cristã, quando ele ainda estava na Bolívia. Por muito tempo congreguei na mesma igreja em que ele havia se convertido. Em razão disso, quando de suas vindas ao Brasil, especialmente a Cuiabá/MT, lembro-me de ouví-lo contar testemunhos acerca da obra naquele País, as dificuldades, os desafios e também as vitórias.
Depois de algum tempo, foi enviado para a Índia, pela SEMAD, onde se encontra até hoje fazendo um lindo trabalho na direção do Senhor. É um homem de Deus na terra de Mahatma Gandhi, a Índia. Não aquele belo País mostrado pela Globo, mas um local entregue à idolatria e a um estilo de vida que atenta contra a dignidade da pessoa humana.
Para se ter uma idéia, em seu blog o irmão Dimas registra algumas práticas que nos deixam perplexos, como o caso dos devotos a Karni Mata no templo dos ratos, os quais são adorados e a eles são oferecidas oferendas diariamente. Alguns, inclusive, pegam aquilo que sobrou, como o leite, para levar para seus próprios filhos. É algo inacreditável, mas real. Como escreveu o missionário: É bizarro! Enquanto isso, ele anota, “a cidade vive em uma total miséria, enquanto milhares de pessoas trazem alimentos, roupas e dinheiro para o templo dos ratos, do lado de fora do templo, criancas, leprosos e mendingos estão clamando por socorro e não tem quem os ajudem.” Sob outro ângulo, registra o blog, estudo realizado na Índia indica que 53% das crianças do país sofreram abusos sexuais. Encomendada pelo Ministério do Desenvolvimento da Mulher e da Criança indiano, a pesquisa mostra ainda que duas em cada três crianças na Índia são abusadas fisicamente. O estudo indica também que 70% das crianças não comentou sobre os abusos com ninguém. Independente dessa realidade, ainda há aqueles que dizem tratar-se de cultura. E cultura, afirmam, não pode ser alterada. Nós, porém, pensamos de forma contrária. O evangelho é poder de Deus capaz de promover transformações espirituais e também sociais, caso em que a cultura pode ser remodelada em conformidade com a vontade de Deus para todo ser humano, o qual foi criado à sua imagem, para viver em perfeita harmonia. Outro problema da cultura indiana é a descriminação, a divisão da sociedade em castas. A irmã Darlene Freitas, esposa do missionário, escreve que: “Estando aqui contemplando esta situaçao, a descriminacao ao ser humano, em especial a mulher, não tém sido facil (…) Temos visto mulheres ser descriminadas dentro de sua própria casa, uma amiga nossa (hindu), apanha do marido, sogro, sogra e cunhados quase que todos os dias, por não ter dado conta de pagar todo o dote, ela tem duas crianças lindas que contempla esta situação quase que diaria, houve um dia que espancaram tanto ela que seu rosto ficou deformado, eles batiam nela e dizian quando e que sua familia vai nos pagar?”. Registra, ainda, que “as meninas quando atingem a sua idade de aproximadamente 7 a 8 anos ja servem para ser empregadas domésticas, e outras vão para as ruas a pedirem (dinheiro) para seus donos”. As mulheres viúvas, também, são desamparadas. Após perderem seus maridos, elas também perdem o direito de obter casas e constituirem uma nova familia etc. Com isso, passam a viver nas ruas. O cenário é caótico. Por essa razão o missionário Dimas e sua esposa criaram o projeto social denominado “Meninas da Índia”, que tem como objetivo, além de pregar o evangelho, restabelecer a vida social dessas crianças, por meio do amparo e da educação. O projeto, inclusive, já foi matéria do site IPCDigital, porém, sem mencionar os nomes dos idealizadores e mantenedores. Diz a reportagem que “o orfanato é administrado por um casal de brasileiros (que prefere ficar no anonimato) com três filhos. Eles renunciaram à vida social e profissional, para abrir a instituição Meninas da Índia, em Nova Délhi, após constatar, em uma viagem ao país, que havia necessidade de criar um abrigo para crianças do sexo feminino. Atualmente o orfanato conta com 11 meninas, na faixa estária dos quatro aos 15 anos”. Enfim. Esse é o trabalho que o irmão Dimas e sua família estão a desenvolver na Índia, segundo a orientação do Senhor, de modo que o objetivo deste post foi comprovar que ainda existem pessoas comprometidas com o verdadeiro IDE, bem como, evidenciar a necessidade de oração e contribuição com esta obra.por
Depois de algum tempo, foi enviado para a Índia, pela SEMAD, onde se encontra até hoje fazendo um lindo trabalho na direção do Senhor. É um homem de Deus na terra de Mahatma Gandhi, a Índia. Não aquele belo País mostrado pela Globo, mas um local entregue à idolatria e a um estilo de vida que atenta contra a dignidade da pessoa humana.
Para se ter uma idéia, em seu blog o irmão Dimas registra algumas práticas que nos deixam perplexos, como o caso dos devotos a Karni Mata no templo dos ratos, os quais são adorados e a eles são oferecidas oferendas diariamente. Alguns, inclusive, pegam aquilo que sobrou, como o leite, para levar para seus próprios filhos. É algo inacreditável, mas real. Como escreveu o missionário: É bizarro! Enquanto isso, ele anota, “a cidade vive em uma total miséria, enquanto milhares de pessoas trazem alimentos, roupas e dinheiro para o templo dos ratos, do lado de fora do templo, criancas, leprosos e mendingos estão clamando por socorro e não tem quem os ajudem.” Sob outro ângulo, registra o blog, estudo realizado na Índia indica que 53% das crianças do país sofreram abusos sexuais. Encomendada pelo Ministério do Desenvolvimento da Mulher e da Criança indiano, a pesquisa mostra ainda que duas em cada três crianças na Índia são abusadas fisicamente. O estudo indica também que 70% das crianças não comentou sobre os abusos com ninguém. Independente dessa realidade, ainda há aqueles que dizem tratar-se de cultura. E cultura, afirmam, não pode ser alterada. Nós, porém, pensamos de forma contrária. O evangelho é poder de Deus capaz de promover transformações espirituais e também sociais, caso em que a cultura pode ser remodelada em conformidade com a vontade de Deus para todo ser humano, o qual foi criado à sua imagem, para viver em perfeita harmonia. Outro problema da cultura indiana é a descriminação, a divisão da sociedade em castas. A irmã Darlene Freitas, esposa do missionário, escreve que: “Estando aqui contemplando esta situaçao, a descriminacao ao ser humano, em especial a mulher, não tém sido facil (…) Temos visto mulheres ser descriminadas dentro de sua própria casa, uma amiga nossa (hindu), apanha do marido, sogro, sogra e cunhados quase que todos os dias, por não ter dado conta de pagar todo o dote, ela tem duas crianças lindas que contempla esta situação quase que diaria, houve um dia que espancaram tanto ela que seu rosto ficou deformado, eles batiam nela e dizian quando e que sua familia vai nos pagar?”. Registra, ainda, que “as meninas quando atingem a sua idade de aproximadamente 7 a 8 anos ja servem para ser empregadas domésticas, e outras vão para as ruas a pedirem (dinheiro) para seus donos”. As mulheres viúvas, também, são desamparadas. Após perderem seus maridos, elas também perdem o direito de obter casas e constituirem uma nova familia etc. Com isso, passam a viver nas ruas. O cenário é caótico. Por essa razão o missionário Dimas e sua esposa criaram o projeto social denominado “Meninas da Índia”, que tem como objetivo, além de pregar o evangelho, restabelecer a vida social dessas crianças, por meio do amparo e da educação. O projeto, inclusive, já foi matéria do site IPCDigital, porém, sem mencionar os nomes dos idealizadores e mantenedores. Diz a reportagem que “o orfanato é administrado por um casal de brasileiros (que prefere ficar no anonimato) com três filhos. Eles renunciaram à vida social e profissional, para abrir a instituição Meninas da Índia, em Nova Délhi, após constatar, em uma viagem ao país, que havia necessidade de criar um abrigo para crianças do sexo feminino. Atualmente o orfanato conta com 11 meninas, na faixa estária dos quatro aos 15 anos”. Enfim. Esse é o trabalho que o irmão Dimas e sua família estão a desenvolver na Índia, segundo a orientação do Senhor, de modo que o objetivo deste post foi comprovar que ainda existem pessoas comprometidas com o verdadeiro IDE, bem como, evidenciar a necessidade de oração e contribuição com esta obra.por
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