A festa brasileira do Carnaval tem suas raízes no paganismo e não é normalmente associada às coisas sagradas. Segundo muitos cristãos, a melhor opção é usar o feriado para fazer um retiro espiritual. Mas a cada ano surgem blocos evangélicos que decidem se misturar à festa e procurar levar o evangelho. A pioneira do gênero no Brasil é a Mocidade Dependente de Deus, fundada em 1988 pelo pastor Marco Antônio Teixeira, da Comunidade Internacional da Zona Sul, Rio de Janeiro. Hoje bloco conta com aproximadamente 2.500 membros e faz desfiles na segunda-feira de Carnaval, no centro da cidade, e no dia seguinte, na zona sul. Segundo o pastor Sergio Oliveira, “O intuito é tirar almas do reino das trevas. Representamos a igreja fora do templo”. Já o bloco Cara de Leão foi criado pelo apóstolo Ezequiel Teixeira, do Projeto Vida Nova de Irajá, quase duas décadas atrás. Eles também saem todos os anos nessa época de festas para “salvar vidas”. O pastor Isael Teixeira, explica: “Estamos nos fazendo de carnavalescos para ganhar vidas”. Os cerca de 5.000 membros do bloco desfilam no centro do Rio sempre na terça-feira de Carnaval. Contando com cinco alas e uma bateria, alternam o samba com funk, ao som de letras como “nesses quatro dias/você veste a fantasia, fingindo que é alegria/mas não é realidade”. Alguns membros fazem um cordão de isolamento ao redor do bloco, para não atrapalhar o desfile. Enquanto isso, pastores e membros da igreja levam às pessoas presentes panfletos com mensagens bíblicas. “Muitos são curados na hora”, diz o pastor Walace Paulo. Ela faz questão de explicar que nenhum dos membros samba, pois tudo é coreografado. “Ainda temos um ‘porta-louvor’ e o ‘mestre-salvo’”, acrescenta. Para a igreja, o bloco é apenas um projeto de “evangelismo estratégico”. O padre Renato Martins entende que participar do Carnaval não é pecado, por isso criou o bloco Folia com Cristo cinco anos atrás. “Nossa mobilização é para mostrar que os fieis podem se divertir sem beber, sem usar drogas ou cometer promiscuidade”, explica. Ela explica que nem todos entendem a proposta. “Recebemos críticas dos mais conservadores, que acham que a gente não deve se misturar ao Carnaval, mas essa é uma das formas de evangelizar”, explica o padre. O bloco católico foi fundado na Paróquia Nossa Senhora do Rosário de Fátima. Este ano o Folia com Cristo passou a ser um evento reconhecido pela Arquidiocese e o bloco saiu nas ruas do centro do Rio de Janeiro no dia 5. Duas semanas antes do carnaval, eles entoaram seus hinos em ritmo Folha de São Paulo e OGlobo
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Meu Senhor e Meu DEUS ...
Calça rasgada – Ilustração
Duas esposas de pastor estavam sentadas, uma ao lado da outra, remendando as calças de seus maridos. Uma delas falou à amiga: – Pobre do João, ele está muito desencorajado no trabalho da igreja. Há alguns dias ele falou até em renunciar e entregar seu cargo. Parece que nada vai bem e tudo dá errado para ele. A outra respondeu: – Lamento por vocês. O meu marido tem dito exatamente o contrário. Tem sentido cada dia mais intimidade com Deus, como nunca havia experimentado antes. Um pesado silêncio atingiu aquelas duas mulheres, que continuaram com os remendos, sem trocar mais nenhuma palavra. Uma delas estava remendando os joelhos da calça de seu marido e a outra, a parte traseira.
O grande Advento / a volta prá Casa.....
sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012
Ao invés de retiros de Carnaval, blocos evangélicos usam desfiles para “ganhar vidas”
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