O sábado, de chuva forte, impediu a ida à praça que é o palco predileto dos pregadores de rua em São Paulo. Foi então que no domingo, com um certo receio (de dar de cara com o lugar vazio), chegamos, o fotógrafo Jucélio Jr e eu, à Praça da Sé. Os sinos da Igreja marcaram 11 horas, as pessoas começavam a deixar o culto e mais gente chegava à Sé sem necessariamente ter o que fazer. Famílias caminhavam por aqui e por ali, tirando fotos e conversando, homens falavam ao telefone, mulheres passavam com filhos, pregadores carregavam suas bíblias… Não eram muitos, na verdade. Apenas três, àquela hora, se dignaram a enfrentar o dia que começara frio mas que aos poucos deixava o sol se espalhar.
O primeiro que se aproximou de nós foi Paulo Francisco Oliveira, ajudante de pedreiro desempregado há dois anos e pregador de rua há sete meses. Magro, grisalho e com diversos dentes faltando, Paulo trazia numa mão uma bíblia surrada e na outra muitos panfletos. “Deus está chamando e se você quiser, pode ir ao templo, nós vamos orar e dar graças”, dizia ele. Com 42 anos, Paulo já fez parte de 15 Igrejas, até encontrar a Igreja Pentecostal Deus é Amor. “Jesus disse que sem ele não existe nada. E foi na busca da salvação que cheguei à igreja em que estou hoje”.
O primeiro que se aproximou de nós foi Paulo Francisco Oliveira, ajudante de pedreiro desempregado há dois anos e pregador de rua há sete meses. Magro, grisalho e com diversos dentes faltando, Paulo trazia numa mão uma bíblia surrada e na outra muitos panfletos. “Deus está chamando e se você quiser, pode ir ao templo, nós vamos orar e dar graças”, dizia ele. Com 42 anos, Paulo já fez parte de 15 Igrejas, até encontrar a Igreja Pentecostal Deus é Amor. “Jesus disse que sem ele não existe nada. E foi na busca da salvação que cheguei à igreja em que estou hoje”.
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