Texto: Atos 20:21
1 – O ARREPENDIMENTO É UMA NECESSIDADE A TODOS
O apóstolo tinha uma só palavra para todos, tanto judeus como gregos: uma chamada insistente, urgente, ao arrependimento, e um convite à fé em Cristo como Salvador.
Onde não há pecado não precisa haver arrependimento, por isso a chamada universal ao arrependimento supõe que todos são pecadores — uma verdade que todos precisam reconhecer.
O arrependimento é diferente do remorso. [O arrependimento] lastima as consequências e dores do pecado. [O remorso] condena a culpa do pecado.
Vemos o remorso no caso de Esaú, que chorou por ter perdido a bênção, mas não se arrependeu de ter feito tão pouco caso dela enquanto a podia ter gozado.
Vemos o arrependimento no caso de Davi, quando ele disse no Salmo 51.4 «Contra ti, contra ti somente pequei».
Vemos o remorso no caso de Judas, quando ele traiu a Jesus; o arrependimento no caso de Pedro, por ter negado ao Senhor.
O sentido da palavra arrependimento é uma mudança de pensamento. A pessoa que antigamente pensava no pecado com prazer, agora o contempla com horror.
2 – O ARREPENDIMENTO É GERADO POR DEUS
Em Romanos 2.4 lemos que «a benignidade de Deus te leva ao arrependimento». É a compreensão da bondade e do amor de Deus que toca o coração do pecador e o leva a chorar as suas culpas.
3 – O ARREPENDIMENTO É O PRIMEIRO PASSO PARA A FÉ
A fé em Cristo como Salvador é o resultado de um sincero arrependimento: O arrependimento é reconhecer-se doente; a fé é tratar-se com o médico. Não pode haver fé sem arrependimento como ninguém se trata com o médico sem achar-se doente e desejar a cura.
A fé não é uma mera crença. Muitos acreditam, mas não têm fé.
Nem tampouco é a fé uma credulidade que crê sem ter provas. É uma convicção da qual nasce uma confiança. É a pessoa achar com Deus aquilo que nunca achou consigo.
Vemos um exemplo de fé no leproso que disse a Jesus: «Se queres, bem podes limpar-me»
Adaptado por Andrei Barros/ Maxmode