Um rapaz foi castrado em 1956, após contar à polícia que estava sofrendo abusos, segundo o jornal. O Ministério da Justiça holandês está investigando o papel do governo na época, e parlamentares pediram um inquérito após a publicação da reportagem. No ano passado, uma investigação na Holanda descobriu que milhares de crianças haviam sofrido abusos em instituições católicas do país a partir de 1945.
"Grave e chocante"
Henk Hethuis, que era aluno de um internato católico, tinha 18 anos quando contou à polícia que um monge holandês estava abusando dele. Segundo o jornal NRC Handelsblad, ele foi então castrado por ordem de padres católicos e informado de que isso o "curaria" de sua homossexualidade. O jornal disse que o mesmo aconteceu com pelo menos dez de seus colegas de escola. Hethuis morreu em um acidente de carro em 1958. O ministro da Justiça Ivo Opstelten disse que as alegações são "muito graves e chocantes" e prometeu investigar o papel que o governo holandês teve na época. A Igreja Católica holandesa disse estar disposta a cooperar com investigações para verificar a veracidade da reportagem.
Henk Hethuis, que era aluno de um internato católico, tinha 18 anos quando contou à polícia que um monge holandês estava abusando dele. Segundo o jornal NRC Handelsblad, ele foi então castrado por ordem de padres católicos e informado de que isso o "curaria" de sua homossexualidade. O jornal disse que o mesmo aconteceu com pelo menos dez de seus colegas de escola. Hethuis morreu em um acidente de carro em 1958. O ministro da Justiça Ivo Opstelten disse que as alegações são "muito graves e chocantes" e prometeu investigar o papel que o governo holandês teve na época. A Igreja Católica holandesa disse estar disposta a cooperar com investigações para verificar a veracidade da reportagem.
'Cultura do silêncio'
Uma comissão que investigou abusos em instituições católicas holandesas disse, no ano passado, que a Igreja fracassou em lidar com os casos que ocorriam corriqueiramente em escolas, seminários e orfanatos. A comissão, liderada pelo ex-ministro Wim Deetman, revelou dezenas de milhares de casos de crianças que sofreram abusos que iam de toques inapropriados a estupro, e condenou o que chamou de acobertamento da Igreja e "cultura do silêncio". O NRC Handelsblad disse que a comissão recebeu uma denúncia sobre os supostos casos de castração em 2010. Parlamentares anunciaram que pretendem pedir uma audiência formal com Deetman para perguntar por que ele não incluiu a informação em seu relatório.
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