A decisão de um Bispo Chanceler da diocese de Maceió da Igreja Católica Apostólica Brasileira, dissidente da Igreja Católica Apostólica Romana, de conceder pela primeira vez as bênçãos a um casamento homossexual causou constrangimento na instituição. Otávio Oliveira e Allan Rocha decidiram casar-se de maneira tradicional e, segundo os noivos, seguir todos os ritos e dogmas religiosos e convidaram Dom Fernando Pugliese para celebrar a cerimônia. Apesar do clérigo ter aceito o convite, a Igreja Católica Apostólica Brasileira, entretanto, se manifestou contrária à união homoafetiva religiosa.
Em nota a entidade afirma que celebra somente o casamento entre homem e mulher por questão de doutrina e teologia. Além disso, o Bispo Dioscesano Dom Walbert Rommel Coêlho Galvão Barros informou que não foi dada autorização para qualquer um dos seus clérigos celebrar um casamento entre pessoas do mesmo sexo. Pugliese é famoso por suas posições polêmicas, como a defesa da teoria de que Jesus teria sido um extraterrestre e que a igreja deve se adaptar às inovações da sociedade. O presidente da instituição religiosa Dom Josivaldo Pereira de Oliveira, acrescentou em nota que a igreja prioriza o entendimento Bíblico e a Tradição Cristã.
“Sacramentalmente, para a Igreja Católica Apostólica Brasileira, segundo seu Código Eclesiástico, matrimonio como graça de Deus, somente pode ser celebrado entre Homem e Mulher”, acrescentou em nota ao G1. Na nota, o líder da entidade negou que o Conselho Episcopal tenha sido consultado por Dom Fernando Publiese e que ninguém do Concílio dos Bispos tinha conhecimento de que o clérigo celebraria casamento religioso entre pessoas do mesmo sexo, atitude que, segundo o líder religioso, é condenada pela instituição.
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