No Amapá, o movimento Eu Escolhi Esperar já conta com mais de 30 mil jovens, que optam pela abstinência sexual antes do casamento. A capital do estado, Macapá, é o epicentro do movimento, que atraiu a atenção da mídia local e gerou curiosidade. Nessa quinta-feira, 19 de março, está sendo realizado um seminário na cidade para combater o preconceito contra os adeptos.
“Já tive experiências com relacionamentos que, infelizmente, não deram certo, e quando aderi ao movimento percebi a importância de esperar em Deus por uma pessoa que valorize o relacionamento sério. Muitos falam que sou jovem, bonita, que posso me relacionar com muitas pessoas, mas eles não entendem que essa é uma escolha pessoal e espiritual”, argumenta a jovem Paula Castro (foto), 21 anos, que tem uma filha de três anos, fruto de um relacionamento anterior à sua opção pelo movimento de abstinência.
Já o estudante Carlos André dos Santos, 21 anos, que aderiu ao movimento há cinco anos após decidir que não queria um namoro problemático igual ao de alguns amigos e parentes. “Vi que muitos jovens se prejudicam em relação a relacionamentos mal sucedidos e por isso optei em esperar em santidade por uma esposa. Para manter a perseverança, tenho em mente que essa escolha me trará no futuro uma família feliz. Vale a pena esperar”, diz o jovem, que garante ser virgem.
Segundo informações do G1, o pastor Ronaldo Junior, um dos coordenadores do seminário ‘Eu Escolhi Esperar’, o seminário terá palestras com temas ligados ao sexo: “É um movimento que não abrange apenas evangélicos, mas também católicos que buscam um namoro santo. O jovem é ensinado por meio da palavra de Deus a esperar a pessoa certa para desfrutar um momento tão especial”, resumiu.
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