Infelizmente, vemos que a maldade do ser humano chegou a um extremo, ao ponto de muitos hipervalorizarem objetos supérfluos, virando o rosto para o seu próprio semelhante; gastarem horas cuidando e cultuando seu próprio corpo sem se dignarem sequer a olhar para uma criança ou um idoso, sem considerar que foram criados à imagem e semelhança de Deus. Quantas injustiças são cometidas contra o ser humano, criado por Deus para viver com dignidade e justiça, mas tratado como objeto por muitos que vivem em iniquidade. O profeta Habacuque lança um lamento e chama a uma reflexão aqueles que se deixam corromper e fazem vista grossa diante da insensibilidade humana.
Com isso vemos o quanto o ser humano está longe de Deus, pois no mundo de hoje, dominado pelo capitalismo, Deus tem sido considerado um ser a serviço do homem. Deus tem sido considerado o barro que o homem pretende moldar segundo seus desejos e interesses do momento. Para esses, Deus não tem valor algum e, consequentemente, a família também não tem nenhum valor e, de igual modo, a ética, a justiça, o direito, o amor são conceitos relativos. O que interessa, de acordo com o discurso vigente, é o desejo soberano do homem. Por isso o profeta exclama com preocupação: "Até quando Senhor...?" (Habacuque 1:2a).
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