Marina Silva tem sido alvo de ataques furiosos do PT amedrontados pelos números das pesquisas de intenções de voto que mostravam a ex-senadora como eleita no segundo turno das eleições. Nesta segunda-feira (22) a candidata do PSB à Presidência esteve em um encontro com educadores católicos e pediu oração contra o que ela chama de “marketing selvagem” se referindo à atitude do partido de Dilma Rousseff. “Como vocês são pessoas de fé: contra o marketing selvagem, não vale argumento, só discernimento. Então peçam a Deus pelo discernimento do povo brasileiro”, disse.
Marina tem sido acusada nas campanhas do Partido dos Trabalhadores de que irá, se eleita, acabar com programas sociais como o Bolsa Família que beneficia 14,1 milhões de pessoas e consome 20,6 bilhões de reais dos cofres públicos. “Não dá para acreditar que uma pessoa possa acabar com o pré-sal, o Prouni, o Fies, o Pronatec, o Bolsa Família, o Minha Casa, Minha Vida, a transposição do São Francisco, a Transnordestina, o décimo-terceiro, as férias, privatizar a Petrobras, a Caixa Econômica, o Banco do Brasil. Se uma pessoa pode fazer isso, é porque nós temos um país que é o que, de papel? Isso fere o bom senso, a inteligência dos brasileiros.”
A ex-senadora esteve no fórum organizado pela Associação Nacional da Educação Católica (Anec) e não foi a primeira vez que ela precisou deixar claro que não pretende acabar com o Bolsa Família, discurso que precisou reforçar na semana passada quando visitou o Ceará e revelou seu passado de fome e miséria. A história de sua vida foi recontada nesta segunda diante dos professores, Marina Silva lembrou que só aos 16 anos ela foi alfabetizada e que quando vivia em um internato de freiras ela se escondia para poder acompanhar o ritmo das aulas, estudando nas madrugadas. Falando sobre seus projetos para educação, Marina acredita que pode expandir o Prouni para alunos carentes que estudaram em colégios particulares por meio de bolsas de estudo.
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