É fácil ser jogador de futebol e pastor? Ricardo Oliveira, atacante do Santos, afirma que não e revela que muitas de suas atitudes em campo criam um conflito moral com seu lado religioso e que muitas pessoas até o provocam por isso. O camisa 9 confirmou ao Lance! que já perdeu a cabeça no campo e que teve a hombridade de pedir perdão ao outro jogador. “Sempre quis dar meu melhor, porque se vou disputar a bola, vou no corpo o mais forte que puder. Isso é competição, acontece, mas existe um preparo para dominar esses conflitos, para não chocar e extrapolar. Futebol é assim. No futebol você não pode pedir por favor, é outra linguagem, mas acabo me adaptando a isso”, disse.
Ricardo Oliveira chegou ao Santos e conquistou os colegas de elenco e também os torcedores, mas para gerar essa empatia ele tem que agir contra os seus rivais e impedir que eles façam boas jogadas faz parte da sua profissão. “Quando estou jogando, minha cabeça está voltada para o futebol. Algumas vezes já fui provocado, falaram que eu era pastor, que não poderia fazer tal coisa. Aí não! Sou atleta, defendo um escudo, só não vou ser desleal, mas não vou deixar de competir 100%”, diz ele que é pastor da Assembleia de Deus.
“Vou correr, marcar, puxar, sair com marca no braço, mancando, mas acabou ali. De fato, não é fácil lidar com isso, mas consegui me preparar há muito tempo para lidar com isso e ser exemplo.” Desde que chegou ao Santos, no começo dessa temporada, o atacante tem já marcou 20 gols, por conta de seus 11 gols no Paulistão, Ricardo Oliveira recebeu o título de melhor atacante, craque e artilheiro da competição. Seu trabalho como pastor também recebe destaque: recentemente ela batizou dois jogadores do Santos Thiago Maia e Geuvânio, em sua própria residência localizada em Santana do Parnaíba (SP).
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