Não existe fonte no mundo que possa cumprir tal propósito: num momento jorrar água doce e, noutro momento, jorrar água amarga. Isto não acontece, porque a água que dela jorra vem de um único manancial, portanto, ou ele é doce, ou é amargo. Assim mesmo acontece com a nossa vida! A “água” que jorra do manancial da nossa vida, não pode ter dois sabores, ou é doce, ou amargo, ou provém de um coração rendido ao Senhor, ou de um coração que está longe de Deus. O próprio Jesus nos exorta a escolher a forma como devemos nos portar perante a sua presença: ou seremos frios, ou quentes, porque se formos mornos, Ele nos lançará fora. É incrível analisar esta condição que o Senhor nos coloca. Ou somos quentes, presentes, perseverantes na missão, amorosos uns com os outros e, principalmente, testemunhas fiéis de sua vida, ou somos completamente frios e distantes em relação a Ele.
Ser morno é não ter uma face transparente. Ser morno é mentir sobre a nossa condição, viver sem tomar posições e nem encarar os nossos compromissos. Ser morno é dizer que vamos ajudar, mas viramos as costas. Ser morno é dizer que somos cristãos, mas não demonstrar nada em nossa vida que possa fazer a diferença nos ambientes em que vivemos. O manancial de nossa vida deve produzir frutos dignos de quem confessa Jesus como Senhor, de pessoas que transmitem que a obra de Deus, que mesmo sem estar completa, já produz frutos em nossa existência. De que adianta viver com Cristo, se não demonstramos que vive em nós? Se de fato Cristo é Senhor da nossa vida, então a forma de todos saberem é quando jorra amor, alegria, paz, bondade, hospitalidade, gentileza, honestidade, paciência e outras virtudes de uma vida transformada pelo Espírito Santo.
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