Com o crescimento das igrejas evangélicas percebemos que muitas fogem do modelo tradicional para se enquadrar em determinados grupos sociais. Com o pastor Anderson Dias Barbosa foi diferente: ele já fazia parte da periferia de São Paulo quando se converteu e hoje atua como líder da Comunidade Evangélica Crescendo na Graça. Apesar do título de pastor, e de levar esse chamado a sério, ao entrar na igreja do bairro do Itaim Paulista, zona leste da capital, você não vai encontrar um pastor engravatado, com o cabelo curto e um ambiente sério. Pelo contrário, o pastor Anderson mantém seu cabelo no estilo black power e tem uma cesta de basquete no meio do templo. É claro que os evangélicos mais conservadores condenam ministérios que, assim como o dele, fogem da regra geral. “Sofri e sofro muito preconceito, afinal de contas moro no Brasil, o país dos preconceitos, principalmente daqueles que dizem ser cristãos”, afirma ele. Mas é exatamente com este estilo despojado que ele cria uma identificação com o público local. “Meu estilo é devido ao lugar onde convivo. Aqui na quebrada sou conhecido como o pastor do PCC, devido a forte ação evangelística que fazemos no meio deles”. O trabalho do DJ Pastor foi mencionado até em uma reportagem do SBT que mostravam as igrejas diferentes. O bairro do Itaim Paulista tem 400 mil habitantes e as comunidades carentes sofrem com a atuação do crime organizado. São esses infratores e também os usuários de drogas que o pastor Anderson tenta resgatar. “Hoje temos uma casa de recuperação chamada O Rei das Ruas. Não cobramos mensalidade e temos quase 100 homens para a glória de Jesus Cristo”, comemora. Questionado sobre seu estilo o pastor explica que seu visual “seria meio que um voto de nazireu, um estilo de quem quer mudar a história da periferia de São Paulo”. Para quem se incomoda com os pastores diferentes ele manda um recado: “Peço que se preocupem mais com as prostitutas, com os dependentes químicos e com os moradores de rua. Pensem mais neles, abram suas igrejas para recebê-los, pois eles precisam mais de sua atenção do que eu”. O pastor Anderson realiza todos os meses o baile “Rei das Ruas” voltado para o evangelismo, a vigília tem atrações musicais e uma ministração impactante. “Não tenho tempo para me preocupar com o que pensam a meu respeito, pois meu chamado é maior que a minha vida”, encerra ele.
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Meu Senhor e Meu DEUS ...
Calça rasgada – Ilustração
Duas esposas de pastor estavam sentadas, uma ao lado da outra, remendando as calças de seus maridos. Uma delas falou à amiga: – Pobre do João, ele está muito desencorajado no trabalho da igreja. Há alguns dias ele falou até em renunciar e entregar seu cargo. Parece que nada vai bem e tudo dá errado para ele. A outra respondeu: – Lamento por vocês. O meu marido tem dito exatamente o contrário. Tem sentido cada dia mais intimidade com Deus, como nunca havia experimentado antes. Um pesado silêncio atingiu aquelas duas mulheres, que continuaram com os remendos, sem trocar mais nenhuma palavra. Uma delas estava remendando os joelhos da calça de seu marido e a outra, a parte traseira.
O grande Advento / a volta prá Casa.....
sexta-feira, 2 de dezembro de 2011
Sem terno e sem gravata: DJ Pastor é referência na periferia de São Paulo.
Com o crescimento das igrejas evangélicas percebemos que muitas fogem do modelo tradicional para se enquadrar em determinados grupos sociais. Com o pastor Anderson Dias Barbosa foi diferente: ele já fazia parte da periferia de São Paulo quando se converteu e hoje atua como líder da Comunidade Evangélica Crescendo na Graça. Apesar do título de pastor, e de levar esse chamado a sério, ao entrar na igreja do bairro do Itaim Paulista, zona leste da capital, você não vai encontrar um pastor engravatado, com o cabelo curto e um ambiente sério. Pelo contrário, o pastor Anderson mantém seu cabelo no estilo black power e tem uma cesta de basquete no meio do templo. É claro que os evangélicos mais conservadores condenam ministérios que, assim como o dele, fogem da regra geral. “Sofri e sofro muito preconceito, afinal de contas moro no Brasil, o país dos preconceitos, principalmente daqueles que dizem ser cristãos”, afirma ele. Mas é exatamente com este estilo despojado que ele cria uma identificação com o público local. “Meu estilo é devido ao lugar onde convivo. Aqui na quebrada sou conhecido como o pastor do PCC, devido a forte ação evangelística que fazemos no meio deles”. O trabalho do DJ Pastor foi mencionado até em uma reportagem do SBT que mostravam as igrejas diferentes. O bairro do Itaim Paulista tem 400 mil habitantes e as comunidades carentes sofrem com a atuação do crime organizado. São esses infratores e também os usuários de drogas que o pastor Anderson tenta resgatar. “Hoje temos uma casa de recuperação chamada O Rei das Ruas. Não cobramos mensalidade e temos quase 100 homens para a glória de Jesus Cristo”, comemora. Questionado sobre seu estilo o pastor explica que seu visual “seria meio que um voto de nazireu, um estilo de quem quer mudar a história da periferia de São Paulo”. Para quem se incomoda com os pastores diferentes ele manda um recado: “Peço que se preocupem mais com as prostitutas, com os dependentes químicos e com os moradores de rua. Pensem mais neles, abram suas igrejas para recebê-los, pois eles precisam mais de sua atenção do que eu”. O pastor Anderson realiza todos os meses o baile “Rei das Ruas” voltado para o evangelismo, a vigília tem atrações musicais e uma ministração impactante. “Não tenho tempo para me preocupar com o que pensam a meu respeito, pois meu chamado é maior que a minha vida”, encerra ele.
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