Silas Malafaia devolve parte da verba destinada à Marcha para Jesus . Durante a concentração da Marcha para Jesus do Rio de Janeiro, o pastor Silas Malafaia,
que comandava o evento, comunicou que devolveria parte do dinheiro
recebido pela prefeitura para a realização do ato religioso que reuniu
cerca de 300 mil pessoas no último sábado (19). A Prefeitura do Rio, por meio da Riotur, destinou R$2,48 milhões
para a organização da Marcha, mas deste valor o pastor assembleiano se
comprometeu a devolver R$410 mil que não foram utilizados porque a
Associação Vitória em Cristo, presidida por ele, também colaborou
financeiramente com o evento. “Pela primeira vez tivemos o apoio da prefeitura na organização, mas
comunico que devolvo parte do dinheiro que a prefeitura nos deu para
organizar. O povo de Deus é correto”, disse Malafaia que estava ao lado
do prefeito Eduardo Paes e do senador Lindberg Faria. A Marcha para Jesus do Rio começou às 14h40 saindo da Central do
Brasil rumo a Praça da Cinelândia, sete trios elétricos guiaram as
centenas de milhares de pessoas que saíram pelas ruas declarando que
Jesus Cristo é o Senhor. Aproveitando a reunião, Malafaia usou o espaço para explicar os motivos que o levam a ser contra ao PL 122
que criminaliza a homofobia. “Nós, evangélicos, podemos criticar a
conduta dos homossexuais, porque a constituição garante liberdade de
expressão. Não discriminamos os homossexuais, mas condenamos o
homossexualismo”, disse ele. Sobre o dinheiro dado pela prefeitura para eventos como a Parada
Gay, o líder religioso não se mostrou contrário. “Acho que o papel da
prefeitura é apoiar todos eventos, manifestação católica ou parada gay.
Sou contra qualquer tipo de descriminação, qualquer tipo de
preconceito. Tenho amigos gays”. Mas Malafaia também ironizou sobre a verba gasta com esses eventos.
“Quero ver parada gay devolver algum dinheiro de evento”. Silas
Malafaia é considerado um dos maiores inimigos do movimento LGBT por se
posicionar contra leis que, segundo ele, geram privilégios para os
homossexuais, como psicólogo ele afirma que é um comportamento e não
uma característica do ser.
Com informações O Globo
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