Os médicos da Inglaterra já podem orar com seus pacientes, de acordo com divulgação feita pela Medical Defence Union (MDU) com o apoio do Conselho Geral de Medicina (GMC) da Inglaterra.
Mas apesar de orientar e dizer que a oração é apropriada, o texto da GMC diz que a ação deve ser discreta. “Nada na visão do GMC, seja de orientação pessoal e prática médica, impede os médicos de orarem com seus pacientes. Mas a ação deve ser discreta, para que o paciente não reclame. Isso porque, embora alguns possam acolher a sugestão, outros podem considerá-la como imprópria” disse Jane O’Brien, diretor-assistente da Standards and Fitness to Practise.
Um dos médicos mais importantes do país comemorou a decisão em seu Twitter. “O bom senso enfim está prevalecendo”, escreveu Dr. Clare Gerada, o presidente do Royal College de Clínicos Gerais.
Quem também se pronunciou sobre o caso foi Peter Saunders, diretor executivo da Christian Medical Fellowship (CMF). “Estamos felizes com esta notícia. Os médicos se sentirão livres para praticar a medicina como um todo e não recuar de discutir questões de fé e sensibilidade quando se é apropriado fazer. É preciso abordar questões espirituais porque elas impactam a saúde de um paciente”.
A Christian Medical Fellowship (CMF) foi fundada em 1949 e é uma organização interdenominacional com mais de 4.000 médicos britânicos, de todas as áreas da medicina. A associação existe para unir médicos cristãos para perseguir os mais elevados padrões éticos na vida cristã e profissional e aumentar a fé em Cristo e a aceitação de seus ensinamentos éticos.
A notícia vem em boa hora. Recentemente o médico Richard Scott, que trabalha no Centro Médico Bethesda em Margate, foi ameaçado com uma advertência oficial pelo Conselho (GMC) e está atualmente sob investigação para compartilhar sua fé com um paciente.
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