Texto: João 8:1-11
Jesus tinha algo a dizer sobre nós julgar uns aos outros. Um grupo de “juristas” que pensavam que tinham o direito de condenar os outros, trouxeram uma mulher que foi apanhada em adultério a Jesus lembrando-o da lei que dizia que uma pessoa deveria ser apedrejada até a morte. Eles pediram a Jesus sua opinião, na esperança de apanhá-lo violando a lei judaica e insistiu em uma resposta. O que eles mereciam, eles receberam!
I. Somente um que é perfeito tem o direito de julgar ninguém mais
1. Mateus 7:1; 3-5.
2. O erro mais comum entre nós e os outros é que nós exigimos normas e ações dos outros que nunca cumprimos, ou mesmo nunca tentamos cumprir.
a. Assim, muitos condenam os erros dos outros que estão muito óbvios em suas próprias vidas.
b. Pessoas punem e corrigem os seus filhos por dizer ou fazer algo que eles aprenderam com seus próprios pais que os castigam por fazer as mesmas coisas.
c. Muitas vezes os membros da Igreja criticam outros membros da Igreja por faltas que eles próprios são igualmente culpados.
3. A qualificação para julgar os outros não é o conhecimento! É bondade e perfeição! Que ninguém na Terra possui.
II. A reação de Jesus para com esta mulher pecadora foi de compaixão.
1. Já repararam como um médico não se afasta de um paciente que tem uma aparência repugnante ou uma doença horrível? Eles não evita o paciente, ele tenta ajudá-lo.
2. Quando confrontado com alguém fazendo algo repugnante ou sua aparência é repugnante, a nossa resposta não deve ser evitar a pessoa a todo custo. Deve ser a de encontrar uma forma de ajudar a essa pessoa.
3. Temos de tratar aqueles que são ofensivos conosco com a compaixão e piedade que gostaríamos se fossemos nós que estivéssemos nessa condição.
III. Jesus não condenou, nem julgou a mulher.
1. Jesus disse, com efeito, “Eu sei que você fez um monte de coisas erradas, mas a vida não está acabada para você”. “Eu estou te dando uma nova chance, agora pare de fazer esse tipo de coisa…” Jesus lhe deu uma segunda chance.
2. Só com Jesus, parece que sempre há uma segunda chance, raramente damos aos outros uma segunda chance.
a. Jesus está vivamente interessado não somente em seu passado, mas também no futuro de cada um de nós.
3. O amor de Jesus e a preocupação foram demonstrados.
a. Ele não disse que a sua culpa não importava para as leis quebradas, corações partidos sempre importa.
b. Ele não questionou se ela era culpada ou não.
c. No entanto, Jesus não ignorou sua culpa, mas Ele teve misericórdia e lhe deu uma segunda chance, tão diferente de nós e de muitos outros.
4. A diferença entre Jesus e nós, assim como os escribas e fariseus é que nós queremos condenar, mas Jesus quer perdoar.
a. Conhecemos a emoção de condenar, mas Jesus sabe a emoção de perdoar.
b. Estamos enojados com os “pecadores” porque nós nos consideramos “justos”.
c. Jesus se refere aos pecadores com compaixão, porque ele cuida, ele ama.
5. Jesus não disse: “Esqueça, não se preocupe, apenas veja”! Jesus disse: “Está tudo errado, saia e lute, mude a sua vida, vá e não peques mais”
a. Jesus a desafiou a viver uma vida transformada, uma vida sem pecado.
6. Perdoar não é fácil. Jesus sinala os pecadores a alturas de bondade que eles nunca sonharam alcançar.
a. Jesus confronta a vida ruim com o desafio de uma vida boa.
7. Jesus acredita nas pessoas! Jesus nunca se envergonhou, fugiu ou se afastou de alguém em pecado. Jesus sempre disse: “Vá e não peques mais…”
8. Jesus nunca criticou as pessoas pelo fato de elas serem pecadoras miseráveis. Jesus sempre tentou inspirá-los a descobrir que eles eram bem-vindos aos olhos de Deus.
Conclusão:
1. Jesus é o exemplo para o cristão em todos os aspectos da vida. “O que Jesus faria?” é um ditado que se tornou popular, mas devemos adicionar essa frase: “Vai e faça o mesmo”.
2. Jesus sempre tentou ajudar o pecador a se afastar do seu caminho pecaminoso, e o cristão deve fazer a mesma coisa.
3. Os pecados devem ser confrontados sim, mas o pecador deve também ser encorajado a se afastar de tais coisas e voltar para Jesus.
4. Não temos o direito, em absoluto, de julgar ou condenar ninguém!
Pr. Aldenir Araújo
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