“Passado algum tempo, Deus pôs Abraão à prova, dizendo-lhe: “Abraão! ” Ele respondeu: “Eis-me aqui”. Então disse Deus: “Tome seu filho, seu único filho, Isaque, a quem você ama, e vá para a região de Moriá. Sacrifique-o ali como holocausto num dos montes que lhe indicarei“. (Gênesis 22:1-2) Deus pode nos mandar praticar o erro? A resposta é não! Mas Deus pode nos forçar a ampliar os limites do nosso compromisso com Ele. As primeiras palavras desse capítulo - Passado algum tempo, Deus pôs Abraão à prova - levam a crer que Deus nunca quis o sacrifício de fato. Seu único propósito era provar. Será que. Abraão confiava mesmo em Deus? Hoje ficamos horrorizados por conhecer a advertência dura que a Bíblia faz contra o sacrifício de crianças (Lv 20:1-5, 2Rs 23:10, Jr 32:35). Essa era uma exigência dos deuses pagãos e nunca do santo Deus de Israel. Como as leis bíblicas contra o sacrifício de crianças surgiram mais tarde, não podemos saber ao certo como Abraão entendeu este pedido de Deus. O Senhor havia modelado em Abraão os Seus valores e essa solicitação não combinava com o caráter de Deus que ele havia conhecido até então. Por isso, é possível que Abraão tenha ficado confuso com a intenção desse mandamento de Deus, porém vemos que a principal preocupação de Abraão era muito clara: ele recebeu o pedido de entregar para Deus o filho que lhe foi prometido e não pensou duas vezes em obedecer.
O mandamento de Deus era pesado mesmo para as pessoas daquela época, por isso fica uma pergunta para nós: “Confiaremos nosso futuro a Deus sem reservas? Ou duvidaremos de Deus e poremos a confiança em nosso entendimento?” Nosso Deus não exige sacrifícios humanos, mas Ele quer osacrifício de coração. Deus quer que exista em nós um coração obediente e disposto a fazer o que Ele nos pedir.
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