Um evento chamado “Quinta Gospel”, organizado pela prefeitura de Campo Grande, foi cancelado pela Justiça a pedido do Ministério Público do Mato Grosso do Sul. Na ação, O MP pedia que os órgãos públicos parassem de se orientar em dogmas religiosos na organização de eventos culturais. A promotora de Justiça, Jaceguara Dantas da Silva Passos, disse que a prefeitura deveria observar o conceito do Estado laico, não podendo privilegiar determinado grupo religioso, seja evangélico ou não.“O direito de optar por seguir os dogmas e preceitos de determinado segmento religioso ou até mesmo, não seguir, constitui-se em direito inalienável e assegurado constitucionalmente, mas tal questão deve restringir-se ao aspecto íntimo e familiar, não podendo constituir-se motivação para a prática de atos administrativos e estabelecimento de privilégios”, frisou a promotora. De acordo com informações veiculadas pelo Diario Digital, a Ação Civil Pública foi proposta a partir de agosto, quando a Promotoria de Justiça dos Direitos Humanos recebeu do vereador Eduardo Romero (PT do B) um ofício e uma representação redigida por Iraci Barbosa dos Santos, que é presidente da Federação de Cultos Afro Brasileiros e Ameríndios do estado.No documento, havia questionamentos sobre o motivo da Fundação Municipal de Cultura (FUNDAC), organizadora da “Quinta Gospel”, ter se posicionado contrária à solicitação da entidade afro-brasileira para que fosse realizada uma apresentação musical de artistas espíritas e de religiões afro durante o evento gospel.A resposta negativa da FUNDAC argumentou que a solicitação fugia da “proposta do evento”, pois a organização do evento tinha como propósito oferecer atrações regionais e nacionais do meio “gospel evangélico”. A Procuradoria-Geral do Município informou que um projeto de Eduardo Romero tramita na Câmara Municipal de Campo Grande visando alteração da lei da “Quinta Gospel”, para que o evento deixe de ser exclusivo para evangélicos.
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Meu Senhor e Meu DEUS ...
Calça rasgada – Ilustração
Duas esposas de pastor estavam sentadas, uma ao lado da outra, remendando as calças de seus maridos. Uma delas falou à amiga: – Pobre do João, ele está muito desencorajado no trabalho da igreja. Há alguns dias ele falou até em renunciar e entregar seu cargo. Parece que nada vai bem e tudo dá errado para ele. A outra respondeu: – Lamento por vocês. O meu marido tem dito exatamente o contrário. Tem sentido cada dia mais intimidade com Deus, como nunca havia experimentado antes. Um pesado silêncio atingiu aquelas duas mulheres, que continuaram com os remendos, sem trocar mais nenhuma palavra. Uma delas estava remendando os joelhos da calça de seu marido e a outra, a parte traseira.
O grande Advento / a volta prá Casa.....
terça-feira, 4 de novembro de 2014
Ministério Público pede cancelamento de evento gospel por ele ser exclusivo para evangélicos.
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