Assassino de Daniela Perez, filha de escritora da Globo, fala sobre perdão e sobre o medo que teve de morrer na prisão.
Guilherme de Pádua não conseguiu dizer quase nada no “Programa do Ratinho”. Porém, o assassino de Daniela Perez, filha da autora Glória Perez, resolve abrir o jogo para a revista mineira “Viver Brasil” de junho. Em liberdade desde 1999, o ex-ator (hoje obreiro da igreja Evangélica) revela que já chegou a sonhar com o momento em que pediria perdão para a escritora. “Acho que beijaria os pés dela, deixaria ela me bater. Eu ia ter para dizer para ela que o mesmo Jesus que consegue salvar um criminoso e fazer a vida dele ter sentido, é o mesmo que faz uma mãe que perdeu a filha fazer coisas maravilhosas”, diz. Sobre o tempo em que ficou na prisão, Guilherme relata o medo que sentiu quando primeiro chegou ao presídio. “Estava no pátio de visita, é complicado você chegando, tirando a roupa para vistoria, no meio de toda aquela opressão. Aí, de repente, escuto uma voz falando: `Guilherme de Pádua chegou aê´, e outras pessoas respondendo `demorou´ e o prédio todo balançando. Já escutei muitas pessoas falando eu vou te matar”, conta. Quando questionado sobre sua felicidade hoje em dia, Pádua diz que tem muitos conflitos. “Mas me considero feliz porque aceito que essa vida é passageira. Quem se apega demais à vida, à riqueza, compara-se demais aos outros, acha que tem que ter sucesso, fama, tem de ser mais bonito, é muito frustrado. Tenho dedicado bastante da minha energia em fazer coisas bacanas. Se não tivesse a fé, eu já teria me matado ou teria enlouquecido. É muito difícil ser o Guilherme de Pádua.”
Saiba mais sobre Guilherme de Pádua, clique aqui.
Guilherme de Pádua não conseguiu dizer quase nada no “Programa do Ratinho”. Porém, o assassino de Daniela Perez, filha da autora Glória Perez, resolve abrir o jogo para a revista mineira “Viver Brasil” de junho. Em liberdade desde 1999, o ex-ator (hoje obreiro da igreja Evangélica) revela que já chegou a sonhar com o momento em que pediria perdão para a escritora. “Acho que beijaria os pés dela, deixaria ela me bater. Eu ia ter para dizer para ela que o mesmo Jesus que consegue salvar um criminoso e fazer a vida dele ter sentido, é o mesmo que faz uma mãe que perdeu a filha fazer coisas maravilhosas”, diz. Sobre o tempo em que ficou na prisão, Guilherme relata o medo que sentiu quando primeiro chegou ao presídio. “Estava no pátio de visita, é complicado você chegando, tirando a roupa para vistoria, no meio de toda aquela opressão. Aí, de repente, escuto uma voz falando: `Guilherme de Pádua chegou aê´, e outras pessoas respondendo `demorou´ e o prédio todo balançando. Já escutei muitas pessoas falando eu vou te matar”, conta. Quando questionado sobre sua felicidade hoje em dia, Pádua diz que tem muitos conflitos. “Mas me considero feliz porque aceito que essa vida é passageira. Quem se apega demais à vida, à riqueza, compara-se demais aos outros, acha que tem que ter sucesso, fama, tem de ser mais bonito, é muito frustrado. Tenho dedicado bastante da minha energia em fazer coisas bacanas. Se não tivesse a fé, eu já teria me matado ou teria enlouquecido. É muito difícil ser o Guilherme de Pádua.”
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