Estima-se que pelo menos sete mil padres deixaram o altar. Conflito com o celibato é um dos grandes desafios do sacerdócio. A Igreja Católica tem no Brasil aproximadamente 18 mil padres, mas o número já foi maior. Estima-se que pelo menos sete mil padres deixaram o altar para assumir o casamento. Nos últimos anos, muitos resolveram assumir o relacionamento que mantinham secretamente, se casaram e por isso foram obrigados a abandonar a batina. Expulsos da igreja, hoje 2 mil fazem parte do movimento nacional dos padres casados. Muitos deles hoje querem ser aceitos de volta na Igreja Católica, sem abrir mão da família. “Eu não vou dependurar a batina não. Eu vou continuar trabalhando humildemente”, afirmou o padre Osiel, 62 anos, casado, cinco filhas, cuja principal bandeira é o celibato opcional. Esta semana ele foi afastado oficialmente das atividades religiosas pelo arcebispo de Goiânia. “Ele não pode exercer o ministério. Mas ele será padre para sempre”, diz o arcebispo de Goiânia, d. Washington Cruz, sobre o episódio.
História
O conflito com o celibato na Igreja Católica é um dos grandes desafios do sacerdócio. Perturba os padres há séculos e é um problema para o Vaticano. Mas nem sempre foi assim. O celibato só se tornou obrigatório no século 16. “Penso eu que a igreja não tende a modificar isso, tanto é que o Código do Direito Canônico foi promulgado em 1983 e continua com esta prescrição: o celibato para o sacerdote”, diz D. Ancelmo Chagas de Paiva, doutor em direito canônico. “O celibato não tem nada a ver com o dogma. É uma opção política e jurídica da igreja. O Papa pode, quando quiser, se quiser, dizer: acabou o celibato”, diz o coordenador do movimento dos padres casados, padre João Tavares. Com duas filhas e uma neta, o padre português João Tavares, que chegou ao Maranhão 40 anos atrás, largou a batina em 1979 para se casar. Nos últimos anos organiza reuniões com outros padres casados.quer ler o texto na integra-clic/Destaque, Sociedade
História
O conflito com o celibato na Igreja Católica é um dos grandes desafios do sacerdócio. Perturba os padres há séculos e é um problema para o Vaticano. Mas nem sempre foi assim. O celibato só se tornou obrigatório no século 16. “Penso eu que a igreja não tende a modificar isso, tanto é que o Código do Direito Canônico foi promulgado em 1983 e continua com esta prescrição: o celibato para o sacerdote”, diz D. Ancelmo Chagas de Paiva, doutor em direito canônico. “O celibato não tem nada a ver com o dogma. É uma opção política e jurídica da igreja. O Papa pode, quando quiser, se quiser, dizer: acabou o celibato”, diz o coordenador do movimento dos padres casados, padre João Tavares. Com duas filhas e uma neta, o padre português João Tavares, que chegou ao Maranhão 40 anos atrás, largou a batina em 1979 para se casar. Nos últimos anos organiza reuniões com outros padres casados.quer ler o texto na integra-clic/Destaque, Sociedade
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