Wagner Lopes de Oliveira, 29 anos, está em uma lista enorme de pessoas que foram presas no Brasil injustamente. Ele é evangélico há nove anos, é admirado pelo patrão, amigos e familiares e mesmo com provas de sua inocência continua detido por tráfico de drogas.
No natal do ano passado o jovem que frequenta a igreja Assembleia de Deus em Cocaia do Alto, se ofereceu para dar carona a quatro amigos depois de participar de um churrasco na casa da irmã. Deixou dois em casa e parou na praça do bairro. Três meninas – uma delas havia sido inquilina na casa dos fundos da família – pediram carona. Iam para uma festa. No caminho, foram parados em uma blitze da Polícia Militar.
Uma das meninas tinha 17 pedras de crack e 5,8 gramas de cocaína na bolsa. Na delegacia, manteve-se calada. A filha da antiga inquilina da família afirmou que Wagner é que era o fornecedor. A outra disse que o traficante era o Bola. Foi o suficiente para que se decretasse a prisão em flagrante.
Wagner ficou detido pela Lei de Drogas, de agosto de 2006, que não pune usuários de drogas e sim traficantes. De acordo com o ex-secretário Nacional de Justiça, Pedro Abramovay, professor da Fundação Getúlio Vargas no Rio, a nova Lei tem contribuído para o rápido crescimento da população carcerária nacional.
Foi esse o caso de Wagner. “Não cruzaram ligações para saber se havia telefonemas das acusadas para o Wagner. Não foram investigar a existência do tal de Bola. Não houve nenhum tipo de investigação e mesmo assim ele permanece preso”, diz o advogado Thiago Gomes Anastácio, que atua no caso pelo Instituto de Defesa do Direito de Defesa (IDDD). continuação desta materia -http://noticias.gospelprime.com.br
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