O temor de Deus é o único temor que remove todos os outros. Com esta frase, Jay Adams sintetiza a verdade bíblica a respeito do medo. Deus criou o homem perfeito, sem medo e sem culpa. Na criação primitiva do homem, havia completa harmonia entre espírito, alma e corpo. O homem era integral, inteiriço, sem qualquer transtorno espiritual, psíquico, emocional e fisiológico.
‘Ĕlohîm criara o homem refletindo sua imagem e semelhança (Gn 1.27,28). Existia completa harmonia entre a imagem moral e natural. Todavia, essa conformidade entre a natureza moral e natural, entre espírito, alma e corpo, entre o espiritual e o somático foi interrompida pelo pecado.
Primeiro registro bíblicoO primeiro registro bíblico da palavra “medo”, “temor” ou “pavor” acha-se em paralelo ao problema do mal moral, do pecado, da Queda, do pecado original. Diz a Bíblia: E chamou o Senhor Deus a Adão e disse-lhe: Onde estás? E ele disse: Ouvi a tua voz soar no jardim, e temi, porque estava nu, e escondi-me. (Gn 3.9,10). O medo, segundo o literato de Gênesis, é produto do pecado, ou melhor, da perda da comunhão com Deus. Não há medo quando o crente está na relação certa com o Criador! Enquanto Adão mantinha-se em harmonia e comunhão com Deus, nada o atemorizava. O medo não existia antes da Queda, mas assumiu o posto da emoção humana quando o homem foi suficientemente corajoso para desobedecer o mandamento divino!O primeiro medo
O primeiro medo não foi o de pecar, de ouvir a serpente, ou o medo da morte, mas o de ouvir a suave voz de Deus: Ouvi a tua voz soar no jardim, e temi, porque estava nu, e escondi-me. O pecado afetou tanto a comunhão com Deus, que o homem temera a voz de seu Criador. Quão diferente é o temor de Habacuque: Ouvi, Senhor, a tua palavra e temi (3.1). O temor do profeta o motiva a clamar ainda mais ao Senhor: aviva, ó Senhor, a tua obra no meio dos anos, no meio dos anos a notifica; na ira lembra-te da misericórdia. Na relação certa com Deus, o temor se torna em oração suplicante e intercessória.
Porém, rompida a comunhão com ‘Ĕlohîm, o medo se torna em desespero e transferência de culpa: A mulher que me deste por companheira, ela me deu da árvore, e comi (Gn 3.12). O medo é desagregador, assim como o pecado. Faz com que o indivíduo desconfie do outro, que lhe é semelhante. Ao contrário do amor que não “suspeita mal … [e] tudo crê” (1 Co 13.4-7), o medo desconfia das pessoas, suspeita mal até das boas ações.
O medo também impede o indivíduo de assumir suas responsabilidades e o seu papel como homem ou mulher. Adão, como cabeça de sua esposa, deveria protegê-la não apenas da tentação, mas também da responsabilidade da culpa. Pelo contrário, transferiu à mulher a responsabilidade da Queda. Nesse momento, Eva, provavelmente, sentiu-se desprotegida; seu marido, com medo das conseqüências do pecado, tenta, inutilmente transferir a culpa para ela. A tensão estava presente. A brisa suave cedera ao rubro das circunstâncias. Antes confiança, agora medo! Outrora afeto, agora desconfiança! O medo presente em todas as emoções humanas. Inutilmente transferiram a culpa à uma. Deus responsabilizou-os individualmente.
O medo adâmico o fez esquecer de suas responsabilidades e missão como chefe de família. Desesperado pela própria segurança, ninguém se preocupa com a do outro. É necessário altruísmo e alteridade para preocupar-se com o outro quando você sente o mesmo perigo. Adão esqueceu-se de sua mulher, quando se viu no mesmo perigo. O medo impede que a pessoa enfrente os seus problemas e as pessoas, pois se trata de uma auto-proteção, capaz de impedir que você se mova em direção ao outro. Já o amor é muito diferente. O amor aproxima você não apenas das pessoas, mas o faz encarar seu próprio problema e medo. Quantas mães, embora frágeis, já enfrentaram terríveis animais para livrar os seus filhos! O medo afugenta, mas o amor encoraja. continuação desta matéria-http://estudos.gospelprime.com.br/
‘Ĕlohîm criara o homem refletindo sua imagem e semelhança (Gn 1.27,28). Existia completa harmonia entre a imagem moral e natural. Todavia, essa conformidade entre a natureza moral e natural, entre espírito, alma e corpo, entre o espiritual e o somático foi interrompida pelo pecado.
Primeiro registro bíblicoO primeiro registro bíblico da palavra “medo”, “temor” ou “pavor” acha-se em paralelo ao problema do mal moral, do pecado, da Queda, do pecado original. Diz a Bíblia: E chamou o Senhor Deus a Adão e disse-lhe: Onde estás? E ele disse: Ouvi a tua voz soar no jardim, e temi, porque estava nu, e escondi-me. (Gn 3.9,10). O medo, segundo o literato de Gênesis, é produto do pecado, ou melhor, da perda da comunhão com Deus. Não há medo quando o crente está na relação certa com o Criador! Enquanto Adão mantinha-se em harmonia e comunhão com Deus, nada o atemorizava. O medo não existia antes da Queda, mas assumiu o posto da emoção humana quando o homem foi suficientemente corajoso para desobedecer o mandamento divino!O primeiro medo
O primeiro medo não foi o de pecar, de ouvir a serpente, ou o medo da morte, mas o de ouvir a suave voz de Deus: Ouvi a tua voz soar no jardim, e temi, porque estava nu, e escondi-me. O pecado afetou tanto a comunhão com Deus, que o homem temera a voz de seu Criador. Quão diferente é o temor de Habacuque: Ouvi, Senhor, a tua palavra e temi (3.1). O temor do profeta o motiva a clamar ainda mais ao Senhor: aviva, ó Senhor, a tua obra no meio dos anos, no meio dos anos a notifica; na ira lembra-te da misericórdia. Na relação certa com Deus, o temor se torna em oração suplicante e intercessória.
Porém, rompida a comunhão com ‘Ĕlohîm, o medo se torna em desespero e transferência de culpa: A mulher que me deste por companheira, ela me deu da árvore, e comi (Gn 3.12). O medo é desagregador, assim como o pecado. Faz com que o indivíduo desconfie do outro, que lhe é semelhante. Ao contrário do amor que não “suspeita mal … [e] tudo crê” (1 Co 13.4-7), o medo desconfia das pessoas, suspeita mal até das boas ações.
O medo também impede o indivíduo de assumir suas responsabilidades e o seu papel como homem ou mulher. Adão, como cabeça de sua esposa, deveria protegê-la não apenas da tentação, mas também da responsabilidade da culpa. Pelo contrário, transferiu à mulher a responsabilidade da Queda. Nesse momento, Eva, provavelmente, sentiu-se desprotegida; seu marido, com medo das conseqüências do pecado, tenta, inutilmente transferir a culpa para ela. A tensão estava presente. A brisa suave cedera ao rubro das circunstâncias. Antes confiança, agora medo! Outrora afeto, agora desconfiança! O medo presente em todas as emoções humanas. Inutilmente transferiram a culpa à uma. Deus responsabilizou-os individualmente.
O medo adâmico o fez esquecer de suas responsabilidades e missão como chefe de família. Desesperado pela própria segurança, ninguém se preocupa com a do outro. É necessário altruísmo e alteridade para preocupar-se com o outro quando você sente o mesmo perigo. Adão esqueceu-se de sua mulher, quando se viu no mesmo perigo. O medo impede que a pessoa enfrente os seus problemas e as pessoas, pois se trata de uma auto-proteção, capaz de impedir que você se mova em direção ao outro. Já o amor é muito diferente. O amor aproxima você não apenas das pessoas, mas o faz encarar seu próprio problema e medo. Quantas mães, embora frágeis, já enfrentaram terríveis animais para livrar os seus filhos! O medo afugenta, mas o amor encoraja. continuação desta matéria-http://estudos.gospelprime.com.br/
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