A Agência Judaica e o Movimento Conservador (Masorti) denunciaram que o governo de Israel está impedindo que um grupo de 284 indígenas peruanos convertidos ao judaísmo imigre para a Terra Santa. Conhecidos como “Judeus do Amazonas”, eles são da cidade peruana de Iquitos, localizada na região amazônica. Após cumpriram todos os passos para a conversão continuam aguardando autorização para imigrar há vinte meses. O rabino Andrew Sacks, membro do Movimento Conservador e diretor da Assembleia Rabínica de Israel explica que os peruanos são descendentes de judeus de origem marroquina que foram para o Amazonas no século XIX. Após cinco anos de estudos sobre o judaísmo, eles se submeteram à mediação de um tribunal rabínico do movimento Masorti em agosto de 2011. Como a lei judaica garante o direito de uma pessoa obter passaporte israelense após nove meses da conversão eles fizeram os encaminhamentos. Contudo, o Ministério do Interior de Israel pode estar impedindo sua entrada no país por preconceito. Jack Corcos, da Agência Judaica, disse não entender as razões do governo israelense, pois alguns membros desta mesma comunidade peruana chegaram em Israel em 2001 e 2004. Algumas organizações judaicas já avisaram que, se o Ministério do Interior rejeitar as solicitações de cidadania, isso poderá abalar as relações entre o governo israelense e o Movimento Conservador mundial. Sabine Haddad, porta-voz do Ministério do Interior, explicou que “o assunto está à espera de uma decisão de alto nível”. Ela não fez nenhuma previsão sobre datas para a liberação nem os motivos que estariam atrasando a decisão.
Com informações do Yahoo.
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