“Produzi, pois, frutos dignos de arrependimento” (Mateus 3:8).
Você acha que para viver no espírito basta não viver na carne? Bom, fique a vontade para ler até o final. Talvez seja necessário repensar um pouco nisso… BOA LEITURA! Deus abençoe.
Um homem tinha dois filhos, e, dirigindo-se ao primeiro, disse: Filho, vai trabalhar hoje na minha vinha.
Ele, porém, respondendo, disse: Não quero. Mas depois, arrependendo-se, foi.
E, dirigindo-se ao segundo, falou-lhe de igual modo; e, respondendo ele, disse: Eu vou, senhor; e não foi.
Qual dos dois fez a vontade do pai?
Depois a gente continua esta história… No momento, resolvi mostrar o texto acima para fazer uma comparação entre o que é uma teoria e o que é a prática de uma teoria.
“Porque, se alguém é ouvinte da palavra, e não cumpridor, é semelhante ao homem que contempla ao espelho o seu rosto natural; Aquele, porém, que atenta bem para a lei perfeita da liberdade, e nisso persevera, não sendo ouvinte esquecidiço, mas fazedor da obra, este tal será bem-aventurado no seu feito.” (Tiago 1:25).
No reino espiritual, de fato uma teoria sem prática é só um mero discurso porque no reino do espírito as coisas são materializadas pela fé. E, isso ocorre diariamente.
Quando falamos de frutos do espírito, não precisamos complicar tanto o entendimento para descobrir que uma vida no mundo natural é uma vida de coisas comuns, um mundo da razão; do emocionalismo, um mundo das incertezas; das vaidades; um mundo sem Deus. Segundo a Bíblia, é um mundo da carne (natureza humana) onde se produz todos os frutos que dela lhes são característicos.
Na ilustração acima, o primeiro filho sabia exatamente o que deveria fazer a pedido de seu pai. Mas, o desejo de sua carne (o homem natural) era de não ir trabalhar na vinha.
O apelo carnal pela desobediência lhe era primário. Talvez preguiça, talvez outros prazeres da carne… O homem natural não entende as coisas do espírito porque lhes parecem loucura. Mas, no mundo espiritual o homem compreende com habilidade as coisas naturais, e reage sobre a pressões desagradáveis que delas advenham.
Este filho naturalmente não desejava render obediência ao pai, contudo, repensando, renasceu-lhe um espírito de arrependimento e, convertido ao espírito de seu pai, trocou o seu desejo egoísta para obedecer ao pedido de quem lhe criara com amor e às duras penas, num labor que é peculiar ao campo. Desde o nascente até o poente a plantação de vinho era o que o pai havia como trabalho e renda desde a infância de seus filhos. Este filho resolveu, portanto, envidar sintonia com o mesmo plano de seu pai. O seu espírito sabia, sua alma não queria ir e seu corpo rendeu-se primeiramente ao governo de sua alma. No final, porém, quem ganhou foi o seu espírito de obediência ao pai.
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