As reclamações sobre os incômodos gerados por evangélicos que pregam dentro dos vagões de trens administrados pela SuperVia, no Rio de Janeiro, fez a justiça determinar a proibição desse tipo de ação e obrigando a empresa a deixar claro que a lei não permite cultos nos meios de transporte público.
Passageiros relatam que os evangélicos promoviam cultos dentro dos vagões fazendo muito barulho, gritando, cantando alto, usando instrumentos musicais e até mesmo agredindo verbalmente passageiros de outras religiões. Por conta desses relatos, a 7ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro estipulou que a SuperVia precisa deixar claro que estes eventos não poderão mais acontecer e, caso ocorram, o passageiro deverá ser retirado do vagão com ajuda policial.
Para impedir que novos cultos aconteçam a empresa responsável pelos trens terá que colocar avisos nas bilheterias alertando que é proibido realizar qualquer tipo de ação religiosa dentro dos vagões. Se a SuperVia não cumprir com esta determinação poderá ser multada em R$5.000 por dia.
O promotor Rodrigo Terra, da 2ª Promotoria de Justiça de Tutela Coletiva de Defesa do Consumidor e do Contribuinte, informa que não apenas evangélicos, como fiéis de qualquer outra religião, não poderão fazer manifestações religiosas dentro dos trens para não incomodar e nem constranger os demais usuários.
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