A Igreja Batista da Lagoinha conseguiu a aprovação do projeto de lei
1.802/2011 que permite que um trecho da rua Ipê seja usado para a
ampliação do templo. O projeto é de autoria do vereador João Oscar (PRP), membro da IBL,
que acredita que o trecho em questão não tem função de via de trânsito.
A Câmara de Belo Horizonte aprovou o projeto no final de maio
reacendendo a polêmica sobre a venda e permuta de ruas na capital
mineira. “Imagina uma mesa como se fosse um terreno completo. Imagina um
traço no meio dessa mesa, é como a rua Ipê na área de 35 mil metros da
Igreja da Lagoinha. Parte da rua está dentro do terreno da igreja, por
isso é necessário um projeto de lei para a obra de ampliação”, disse o
vereador. O projeto de ampliação da IBL tem como objetivo criar uma sede onde
caibam 30 mil pessoas, atualmente o templo recebe 6.000 pessoas por
culto. Para elaborar esse projeto o vereador evangélico precisou
consultar algumas secretarias municipais como a do Meio Ambiente e a de
Regulação Urbana. “É óbvio que ser for posto um templo para 30 mil pessoas vai criar
um impacto maior, mas isso vai ser discutido depois. Hoje, quando tem
culto de domingo, vão para lá cerca de 10.000 pessoas e a igreja
comporta apenas 6.000. A Batista da Lagoinha tem quase 47 mil fiéis”,
afirma João Oscar. Apesar de ter recebido o voto favorável de 29 vereadores, a proposta
gera polêmica porque os projetos de alienação de terrenos estão na mira
do Ministério Público Federal, tanto que no dia 1º de junho o órgão
recomendou que a prefeitura retirasse um projeto que prevê a
apropriação de 120 áreas públicas da capital mineira. Pelo que foi decidido, a Igreja Batista da Lagoinha poderá comprar
essa parte da rua Ipê ou trocá-lo por um outro terreno, mas caso o
pagamento não seja realizado no prazo estabelecido será cobrado multas
e outras correções.
informações UOL
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