O Novo Testamento que os Gideões, certa vez me entregaram no colégio Alfredo Westin Júnior, teve um papel fundamental em minha conversão. Em minha juventude sempre perguntava pelo “sentido último” da vida. Por que estamos aqui? E fazendo o quê? E com que propósito? Passava horas na biblioteca municipal lendo livros de filosofia e de religiões em busca de respostas. Mas, não encontrava nada! Em 1994 fui convocado para o serviço militar na cidade de São Paulo (SP). Foi um ano doloroso pra mim. Um jovem que 
residia em uma cidadezinha do interior paulista, e que de repente se depara com uma metrópole como a capital paulista! Aprendi muita coisa naquela cidade. Todavia, vivi uma grande crise naquele lugar. A crise de sentido e o “vazio existencial”, outrora existentes na adolescência, voltaram com muito mais força. mais força, pois, estava longe de tudo e de todos. Para preencher esse vazio, recorria à literatura e como não tinha dinheiro para comprar livros, e nem ia mais a biblioteca, lia o meu exemplar do Novo Testamento que ganhara dos Gideões. Lembro-me que nas poucas viagens que conseguia realizar para minha cidade natal, passava horas lendo parte dos Evangelhos. Quando deixei a corporação em 1995 (Cia. CMDO da 2ª RM), já 
de volta na amada Pres. Bernardes, e debaixo de intensa crise, ao terminar de ler a passagem contida no Evangelho de Lucas 23:27-32, dizia comigo mesmo: “preciso seguir esse homem” (Jesus Cristo). A “crise de sentido” em relação à finitude e a morte, foi superada pela mensagem cristã e Deus me levou a servi-Lo, pastoreando um pequeno/grande rebanho na IPI “Deus proverá”.
Anderson
Jankus de Sousa (Jaraguá do Sul, SC)
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