Em 2012 foi revelado pela Dra. Karen King um fragmento de papiro datado entre o seculo VII e IX, o qual sugeria que Jesus foi ‘casado’. Depois de muita polêmica em torno da revelação e até ser dado como autentico, um especialista em escrita copta, o idioma no papiro revela a farsa. - Clique, entenda e comente… A descoberta do Evangelho da esposa de Jesus foi anunciado pela Dra. Karen King em setembro de 2012, após o proprietário do
papiro ter dado para ela e pediu para que não fosse revelado seu nome, e até hoje não se sabe quem ele é. Desde então o fragmento se tornou alvo de muita polêmica no meio cristão mundial, pois nos Evangelhos Canônicos não se menciona em parte alguma que Jesus fosse casado.
A partir dai deu-se uma corrida para provar se o fragmento de papiro era autentico ou falso. Testes com carbono realizados no fragmento constatou que ele era datado de entre século VII e IX comprovando assim sua autenticidade, e foi emitido laudo de autenticidade. Mas a veracidade do escrito no papiro é que estava sendo questionada pelo tipo de escrita, erros de ortografia e caligrafia dos mesmos. Em um artigo publicado no Wall Street Journal e na CNN foi por um especialista em escrita copta antiga afirmou ter encontrado semelhanças notáveis entre a falsificação do Evangelho de João feita em 1920 encontrada recentemente, com o dito “Evangelho da esposa de Jesus” revelada pela renomada pesquisador de Harvard – Karen King.
Christian Askeland(foto) um especialista em copta da Universidade de Wesleyan foi quem deu entender que se tratava de uma falsificação. Os argumentos para que o “Evangelho da esposa de Jesus” era falso foi dado através de uma investigação feita por ele em papiro antigo, o qual foi comprovado ter sido usado para falsificar o Evangelho de João(foto abaixo – direita) e mostrou que era muito semelhante ao fragmento de papiro apresentado pela Dra. King.
Entre as semelhanças nos dois papiros inclui a escrita e a tinta utilizada no instrumento para escrever. “Estes dois fatores que indicaram de imediato que se trata de uma farsa”, afirmou Askeland no artigo do Wall Street Journal. “Em primeiro lugar, o fragmento comporta a mesma quantidade de quebras de texto da publicação de 1924. Em segundo lugar o fragmento continha um dialeto peculiar de copta chamado Lycopolitan, que caiu em desuso durante ou antes do século VI.” Enquanto que a Dra King havia feito dois procedimentos de evidências radiométricas e a conclusão foi que as plantas utilizadas neste fragmento do papiro foram colhidos entre o sétimo e o nono século.” Em outras palavras, o fragmento veio do mesmo material que o fragmento do “Evangelho da esposa de Jesus”, foi escrito em um dialeto que não existia quando o papiro fez a sua aparição. Para o especialista Mark Goodacre ,professor do Novo Testamento e especialista em copta da Universidade de Duke, esta prova descarta definitivamente que o fragmento é autentico. Outro especialista da Universidade de Hamburgo, Alin Suciu disse que as evidências são uma prova esmagadora que se trata de uma farsa, de modo que a controvérsia “de Jesus casado” esta superado.
inforgospel.com.br - Wall Street Journal – via Protestante Digital
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