Mais de 1.000 residências serão construídas pelo governo israelense em Jerusalém Oriental, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu justificou a decisão dizendo que as casas serão erguidas em bairros judeus. “Israel tem todo o direito de construir nos bairros judeus; é um consenso. Todos os governos fizeram isso e todos os palestinos entenderam que esses bairros ficarão sob controle israelense, seja qual for o acordo”, disse ele.
A decisão foi anunciada diante de diversas manifestações onde manifestantes e policiais se enfrentam há quase uma semana depois que um palestino atropelou duas pessoas. Jerusalém Oriental é uma área disputada entre palestinos e judeus, a decisão do governo de Israel não foi bem recebida pelo presidente palestino, Mahmud Abbas que enviou o primeiro-ministro Rami Hamdallah para enviar um recado. “Jerusalém, Al-Aqsa e os lugares sagrados muçulmanos e cristãos são linhas vermelhas”.
Durante uma visita à mesquita de Al-Aqsa, Hamdallah deixou claro que ali “Israel é uma potência ocupante” e os fiéis muçulmanos se dispuseram a enfrentar o governo israelense. “Vamos a Al-Aqsa, seremos milhões de mártires”. Israel está sendo acusado de colonizar a Jerusalém Oriental e rumores espalham que o governo está querendo autorizar os judeus a rezar na Esplanada das Mesquitas, notícia já desmentida por Netanyahu que acirrou os ânimos dos palestinos.
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