1) O valor pessoal – Essa epístola nos mostra de forma eloqüente o caráter do apóstolo Paulo. Transbordam dessa pequena carta seu amor, humildade, cortesia, altruísmo e tato.
2) O seu valor providencial – Aprendemos nessa carta que Deus pode estar presente nas circunstâncias mais adversas (v. 15). Quando as coisas parecem fora de controle e as rédeas saem das nossas mãos, descobrimos que elas continuam sob o controle soberano de Deus. Aquilo que nos parecia perda é ganho. Deus reverte situações humanamente impossíveis. Ele ainda transforma vales em mananciais.
3) O seu valor prático – Se não há causa perdida para Deus, também, não há vida irrecuperável. Onésimo era um escravo rebelde e fugitivo. Nada havia nele que o pudesse recomendar. No entanto, pela graça de Deus ele foi salvo, transformado e voltou à casa de seu senhor não como um criminoso, mas como um amado irmão em Cristo, membro da família de Deus.
4) O seu valor social – O cristianismo venceu a escravidão não pela revolução das armas, mas pelo poder do amor. Na época de Paulo a escravidão era uma dolorosa realidade. Os estudiosos dizem que havia aproximadamente 60 milhões de escravos naquela época. Os escravos não tinham direitos legais. Pela mínima ofensa eles podiam ser açoitados, mutilados e até mesmo crucificados. Porém, a conversão a Cristo uniu na mesma família da fé e na mesma igreja senhores e servos. Amo e escravo foram unidos no Espírito Santo e nessa união foram extintas todas as distinções sociais (Gl 3.28).
5) O seu valor espiritual – A carta de Paulo a Filemon nos apresenta alguns símbolos notáveis da nossa salvação: Onésimo abandonando seu amo. Paulo encontrando-o, intercedendo em seu favor, identificando-se com ele. O seu oferecimento de pagar a dívida e a recepção de Onésimo por Filemon por causa de Paulo; a restauração do escravo solicitada “[...] em nome do amor” (v. 9). Todas essas figuras lançam luz acerca da nossa grande salvação em Cristo
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