Diante das acusações de racismo e homofobia levantadas por militantes do movimento gay que não desejam que o pastor e deputado federal Marco Feliciano assuma a Comissão de Direitos Humanos, alguns pastores usaram as redes sociais para defender o religioso e acusar o ativismo gay de intolerante. Entre os líderes evangélicos que apóiam o deputado cristão está o pastor Abner Ferreira, da Assembleia de Deus Ministério Madureira, que usou o Twitter para dizer que o partido PSC não deve se curvar aos críticos, mantendo Feliciano como presidente do CDHM. “Espero que o PSC não se curve aos gritos antidemocráticos ruidosos de ativistas e mantenha o Dep. @marcofeliciano na presidência da CDHM”, escreveu. O pastor Silas Malafaia, que de igual modo tem enfrentado a fúria dos ativistas através das redes sociais, também se manifestou pelo microblog: “Se o partido político PSC for inteligente, aproveita o momento político e coloca deputado Marco Feliciano para presidir a Comissão de Direitos Humanos. Nós não pautamos nossas ações pelo que a mídia quer, ou grupos de pressão do ativismo gay. O PSC não pode dar ‘mole’”.
Entenda o caso
O Partido dos Trabalhadores, por ter a maioria da Câmara, escolheu algumas Comissões e acabou cedendo a Comissão de Direitos Humanos ao partido PSC, aliado do Governo, que poderá nomear um de seus deputados como presidente da comissão. Ao sugerirem o nome do pastor Marco Feliciano alguns ativistas do movimento gay, incluindo o deputado federal Jean Wyllys (PSOL – RJ) lembraram das acusações de racismo feitas contra o pastor por declarações feitas em 2011 no Twitter e criaram um abaixo assinado no AVAAZ pedindo sua cassação.
Nenhum comentário:
Postar um comentário