A raiva, em si e por si mesma, não é pecado. Deus nos ensina que, quando ficarmos irados, não devemos pecar. Não podemos deixar esse sentimento causar o pecado.
Há uma situação, todavia, que devemos cuidar mais que qualquer outra. Quando somos REJEITADOS!
A Palavra de Deus nos mostra que a ira, causada pela rejeição, levou muitas pessoas a pecar. São casos clássicos: Caim, os irmãos de José e o rei Saul.
Caim se enfureceu quando sua oferta foi rejeitada por Deus (Gn 4.5) e matou Abel. Os irmãos de José sentiram-se rejeitados quando perceberam que Jacó amava mais a José e, por isto, lançaram-no no poço e o venderam como escravo (Gn 37.4). Saul ficou enfurecido ao ouvir as mulheres cantando: "Saul matou milhares e, Davi, dezenas de milhares", buscando matar Davi após isso (I Sm 18.7-8).
Raiva e rejeição andam de mãos dadas, perigosamente, a caminho do pecado.
Em nossos dias também é assim. Maridos rejeitados por suas mulheres, matam. Funciónários rejeitados prejudicam a empresa e seus superiores. Cônjuges traídos usam de todos os meios (inclusive legais) para destruir o adúltero. Obreiros que se acham merecedores de melhores oportunidades, dividem igrejas.
Se, de alguma forma, você tem se sentido rejeitado, cuidado com a ira.
Não cometa o erro dos antigos que, ao invés de se humilharem na presença de Deus, para que suas ofertas e ações fossem aceitas, decidiram pecar e pagaram um preço amargo.
Que Deus te abençoe a ter um coração curado, sarado, preparado para todos os imprevistos e situações constrangedoras, sabendo que todas elas contribuem para o nosso bem.
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