A sessão da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) discutiria a redação final do projeto chamado Lei da Palmada, mas uma articulação política da bancada evangélica na Câmara impediu que a votação acontecesse.
De acordo com o jornal O Estado de São Paulo os deputados da bancada impediram que a votação sobre a ata da reunião anterior fosse aprovada, o que impediu que os trabalhos fossem continuados.
O presidente da Comissão é o deputado Décio Lima (PT-SC) que já convocou uma nova reunião para a próxima quarta-feira (10) com a intenção de dar continuidade na pauta.
A referida lei tem como objetivo alterar o Estatuto da Criança e do Adolescente para proibir que os pais apliquem castigos físicos nas crianças e adolescentes.
Entre os deputados que estão contra a votação da Lei da Palmada na CCJ está o deputado Marcos Rogério (PDT-RO) que quer que a pauta seja votada no Plenário. “O texto é uma carta aberta, se fala em castigo físico e tratamento cruel, mas não há gradação do que é ou não possível fazer na educação dos filhos”, disse ele.
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