É inegável que o centro da vida cristã é viver em estado de adoração ao Criador. Paulo fala que devemos devotar nossa vida em sacrifício vivo e pleno. O texto também nos convoca para viver contraculturalmente e em completa mudança de mente. Ansiamos adorar em Espírito e em verdade, porém como isso se materializa no cotidiano?
Na bíblia, Deus condena uma adoração que desconecta nosso culto ao Senhor e a defesa dos mais fracos e a promoção da justiça. No livro de Isaías, Deus chega a afirmar que "Quando vindes para comparecerdes perante mim, quem requereu de vós isto, que viésseis pisar os meus átrios? Não continueis a trazer ofertas vãs; o incenso é para mim abominação. As luas novas, os sábados, e a convocação de assembleias... não posso suportar a iniquidade e o ajuntamento solene"! Is 1:12,13.
Para solucionar essa situação, é o próprio Deus que dá a resposta: "Lavai-vos, purificai-vos; tirai de diante dos meus olhos a maldade dos vossos atos; cessai de fazer o mal; aprendei a fazer o bem; buscai a justiça, acabai com a opressão, fazei justiça ao órfão, defendei a causa da viúva". Is 1:17 e 18
O chamado para essa dimensão radical só é possível quando incluímos toda nossa vida e literalmente tudo o que somos. Nós, mais que nossas preces, ajuntamentos, cânticos e liturgia, é que somos culto. Adoração não é um ato religioso, é uma agenda de vida centrada na vontade de Deus.
A boa notícia é que a promessa do Senhor nos purificará de toda mancha do pecado e que provaremos do seu inefável amor. Prossigamos, minhas irmãs e irmãos, em estado de devoção permanente, que nos convida a buscar o Reino de Deus e sua Justiça e manifestar a Glória do Criador em toda terra!
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