Yom Kippur é o dia mais importante do calendário judaico. É o Dia do
Perdão ou Dia da Expiação, também conhecido como o Sábado dos Sábados.
Mais pessoas vão ao templo durante Yom Kippur do que qualquer outro
feriado. A data hebraica é 9 e 10 do mês de Tishrei, ano de 5773. No
calendário ocidental é comemorado entre o pôr do sol de 25 de setembro
e o ao anoitecer do dia 26. A data marca o fim dos “dias de terror”, um período de 10 dias de
teshuvá (literalmente “voltar”, sinônimo para arrependimento) que começou com o Rosh Hashaná, o Ano Novo. Durante esses dias, os judeus buscam o perdão dos amigos, família e
colegas de trabalho, um processo que começa com o Tashlich, que
simboliza o abandono dos pecados, mostrado tradicionalmente jogando pão
em um copo de água. Durante o Yom Kippur, os judeus tentam consertar
sua relação com Deus. Isto é feito, em parte, com a recitação do Vidui,
uma confissão pública de pecados. O feriado tem um longo programa de orações, além da abstinência de
alimentação, bebidas e intimidade sexual. O Livro de Jonas é lido
durante as orações da tarde do Yom Kippur. O feriado inclui uma reunião
de oração chamada Ne’ilah, que é um apelo final de arrependimento antes
que os portões do céu simbolicamente se fechem. O Ne’ilah precede o
sopro do shofar e o final do jejum.
Apesar de ser caracterizado pelo jejum e orações de arrependimento,
na verdade, é considerado o dia mais alegre do ano judaico, porque
comemora o perdão de Deus do pecado de adoração do Bezerro de Ouro. É
considerado um tempo para começar de novo espiritualmente.
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